sábado, 30 de março de 2013

Eu andava enganada. Pensava que o amor era assim: tempestuoso, torturoso, sofrido. Que conforme vinha, ia. Nascia abrupto, vivia intenso e morria de acidente. Trágico. Eu pensava que o amor era assim, mas eu não sabia nada.
Sem margem para outras interpretações: eu ainda não sei nada sobre o amor. Sei só, e não é pouco, que a sentir-se, sente-se na tranquilidade dos bons momentos. Vem de mansinho, com a confiança que se dá e recebe. Lento. Que se materializa no olhar depois do amor feito. Espreguiça-se. E que cresce, de peito feito, quando descansamos no peito de quem nos quer bem. Está ali mesmo, o sacana, quando nos deixam ir, mas sobretudo quando nos querem de volta. Depressa. Cada vez mais depressa. 
O amor é um plano a longo prazo. Não tem limites: o hoje é o amanhã de amanhã e o amanhã que está para vir. Não está destinado ao abate. Aliás, só nasce na condição de ser eterno. É público, não importa quem vê. E apesar de exposto, é nosso, íntimo, cúmplice.
Nada. Eu não sei nada. Mas hoje sei isto: o amor não é nada do que eu pensava. Está longe, a milhas de ser aquele sentimento de vão de escada. É uma casinha de pedra bem cimentada.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Leituras

"É mais fácil de longe imaginar
o que seria ter-te aqui presente
do que seria ter-te e não saber
com que forma de corpo receber-te"

António Franco Alexandre

O equilíbrio do universo

Foram dias inesquecíveis, seguidos de dias para esquecer.
(E o vício que já tenho de ti?)

sexta-feira, 22 de março de 2013

São experiências que, nem por palavras...

Há muito que queria começar do zero. Ontem percebo que, apesar de não me ter apercebido, há muito que já não estou no zero.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Um dia destes...

Vou conseguir deixar de ser pontual!

terça-feira, 19 de março de 2013

E apetece-me choramingar.

Fui convidada, pelas pessoas que fazem uma grande revista, para a festa de aniversário da dita. Vinte anos. Participei, activa e diariamente, três meses. Quase quatro, porque ali todos os dias contam. E, juro-vos que o meu espanto foi grande perante a lembrança. Disseram-me: «És inesquecível!».
Sou inesquecível! Sou inesquecível para aqueles que mais feliz me fizeram. E é isso que me dá força para sair do meu trabalho, e voltar a escrever todos os dias. Só assim serei completa. Pronto. Agora leiam o título.

(Festança, aqui vou eu!)

domingo, 17 de março de 2013

Wanted.




Sem recompensas.
Somos imbatíveis.
Estamos juntos.

«Cenas feminísticas»*

Lembrem-me de nunca mais ir à manicure. Ao fim de duas sessões, tenho as unhas numa lástima, coisa que nunca me aconteceu em...vá lá... 29 anos.
*termo utilizado pelo Um para designar: «coisas de gaja».

quinta-feira, 14 de março de 2013

Guess what?

Gosto do plano b.

quarta-feira, 13 de março de 2013

É caso para dizer:

Nem sei o que dizer.

terça-feira, 12 de março de 2013

Yep, Gwen...


Vim confirmar ao google. Três meses depois de ter reiniciado o ginásio, olho-me ao espelho e estou quase lá.
Desculpem o post tão fútil, mas tenho o culto do corpo... da Gwen Stefani. Cada um com as suas paranóias, pá.

Ninguém disse que era fácil.

Na verdade, ninguém disse nada sobre o assunto, porque nasce e morre em mim. Estou desconfortável neste conforto.

segunda-feira, 11 de março de 2013

quinta-feira, 7 de março de 2013

Sete e sete são catorze, com mais sete são vinte e um...

(não, não tenho sete namorados, que eu cá só gosto de um)

Consigo perceber agora, terminados 4 ciclos, porque dizem que a vida muda de sete em sete anos. Desde que fiz vinte e nove, sinto-me outra.
Já não era sem tempo!

segunda-feira, 4 de março de 2013

Tão claro, porque visto de cima

Se nos esquecemos, é como se nem sequer tivesse existido. E nós, construímos a partir daí.
Foi o pôr-do-sol. Ou então foram os suspiros.