Quebrei o tabu. Vim procurar-te. Neste jardim, entre mil recantos.
Venho fazer as pazes. Procuro a absolvição.
O amor está cheio de lugares sagrados. Invioláveis. Este é o teu. Tive de contornar as regras, eu sei. Mas trouxe o coração como oferenda. Procuro o perdão. Não estás aqui hoje. Estás longe. Num outro jardim, num outro lugar. Acontece que agora também estás aqui. Neste jardim, à minha frente. Eu vejo-te, estás tranquilo. Nestes mil recantos, ocupando tudo isto, ainda que mais ninguém dê por ti.
Estás a fumar. Erva. Daquela marroquina. E pintas. Nada permanente, um esboço apenas. Um quadro onde não estou, não em figura. Talvez num traço. E olhando o teu jeito de Deus, dominando o mundo com os teus lápis, confesso-te o meu pecado. Baixo a face, baixo o tom. Apaixonei-me por um homem que não é meu. É de todos. É do mundo.
Na realidade, nem como assim tantos. Mas na pressão de arranjar um nome (sim, não houve tempo para pensar que ia ter um blogue) foi este que me surgiu. Estúpido? 'Tou nem aí!
terça-feira, 19 de junho de 2012
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1 comentário:
Gostoooooooooooooo :)
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