Depois ele sentou-se ao piano, com os dedos livres, tão livres que pareciam pequenos farrapos de uma alma que se esfumou anos atrás. E bateu em cada tecla com um amor metódico, melódico, complexo, irremediavelmente e erradamente irreversível e irreparável.
E tocou. Fez ali, perante os meus olhos cegos, o meu corpo lívido, a minha mente gelada, a canção mais bonita que já ouvi.
Apertei o regaço, procurando nas entranhas um sinal de minha humanidade.
- O que trazes aí? - olhou-me.
- Sâo rosas, meu senhor.
2 comentários:
1º Adorei
2º Reli e adorei
3º O livro sai quando?
4º Estou indecisa na minha parte preferida
5º Já decidi qual e já te disse ehehe
Short stories, escreve short stories mas um bocadinho mais longas q estas q sao short tiny stories q a gente gosta. dp é publicado em livro tipo best of e dp vamos à festa de lançamento... que a gente quer é festa!! lool
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