quinta-feira, 28 de junho de 2012

Diz que é da praxe publicitar eventos com caracóis.

Ou as coisas que eu faço parada num semáforo.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

PARABÉEEEENS!

Dei-te os parabéns de muitas formas. Excepto daquela que mais prazer me daria. Olhos nos olhos, com um grande e sentido abraço.
Fica o adoro-te, repetido até à exaustão, e a certeza que aniversários como o teu se celebram como tu: em grande.
(E a escolha da imagem? Pois! Zum zum zum, sou uma abeeeelha! ehehehhe)

sexta-feira, 22 de junho de 2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Eu queria muito poder dizer uma coisa. Agora, neste momento. Porque tenho a sangria às voltas na cabeça. Queria muito poder dizer isto que também cá anda às voltas com a sangria na cabeça. Ou no coração. Ou nas entranhas. Eu sei lá. Mas não posso. Não digo, porque isto só anda às voltas na cabeça, ou no coração, ou nas entranhas, quando a sangria também cá mora. E amanhã ela já cá não mora. Evaporou. Esfumou-se. E só registo isto, porque amanhã não me iria lembrar do que queria muito dizer, mas não posso. E talvez devesse lembrar-me. Talvez devesse...

terça-feira, 19 de junho de 2012

Quebrei o tabu. Vim procurar-te. Neste jardim, entre mil recantos.
Venho fazer as pazes. Procuro a absolvição.
O amor está cheio de lugares sagrados. Invioláveis. Este é o teu. Tive de contornar as regras, eu sei. Mas trouxe o coração como oferenda. Procuro o perdão. Não estás aqui hoje. Estás longe. Num outro jardim, num outro lugar. Acontece que agora também estás aqui. Neste jardim, à minha frente. Eu vejo-te, estás tranquilo. Nestes mil recantos, ocupando tudo isto, ainda que mais ninguém dê por ti.
Estás a fumar. Erva. Daquela marroquina. E pintas. Nada permanente, um esboço apenas. Um quadro onde não estou, não em figura. Talvez num traço. E olhando o teu jeito de Deus, dominando o mundo com os teus lápis, confesso-te o meu pecado. Baixo a face, baixo o tom. Apaixonei-me por um homem que não é meu. É de todos. É do mundo.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Sem volta.

Ando com aquela sensação de que nada me prende aqui. Que podíamos simplesmente ir.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Vou fingir que não estou

«Como num romance
O homem dos meus sonhos
Me apareceu no dancing
Era mais um...»
 

Gosto quando os planos se concretizam

Passo a noite a sonhar com Itália. Não é de estranhar, passei o dia a fazer planos para a nossa estadia (absolutamente fantásticos, posso garantir, mas não revelar). Acordo a pensar que há um ano estava lá, feliz, muito feliz, jurando a pés juntos que voltaria em breve. E assim será.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

domingo, 10 de junho de 2012

(Work in Progress)

Eu sei. Estou a tentar concentrar-me na voz dela. Não resolve. Não resolve. Sim. Mas se me entorpece os sentidos...

Mais, no Cool Jazz Fest, ladies and gentlemen.

Fui ontem ver o Pablo Alborán à Feira Nacional da Agricultura, em Santarém e só me ocorre dizer uma coisa: meu deus, que rapaz mais apetecível!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

São os Fernandos Pereiras da vida.

Há pessoas que não têm personalidade, embora achem que tenham muita. E depois quando te apanham por aí na vida, querem ser como tu. Sugam-te a alma, os gostos e os jeitos. O que elas não sabem é que nunca vão conseguir uma aproximação do que és. Vão ser só ridículas.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Mulheres. Ninguém me avisou que isto ficava para sempre.

O moço aqui do trabalho reclama porque hoje não me vê as pernas.
E eu digo-lhe que estou chateada com as minhas pernas.
Ele garante que tenho umas belas pernas e reclama mais um bocadinho porque hoje já não me vai ver as pernas.
E eu convido-o a ir vê-las através dos espelhos dos provadores de roupa e termino a conversa com ele: hoje não. Estou chateada com as minhas pernas.

sábado, 2 de junho de 2012

T2 para um e meio: Crescer é um acto contínuo

Há um mês comprei bifanas. Quem me conhece, sabe que é um passo e pêras - mas calma, que já chegamos à fruta. O conselho, dado por uns amigos, é tratar sempre o pedido pelo diminuitivo, demostrando um certo grau de conhecimento e intimidade com o mundo das carnes. Por exemplo?
- Queria umas coxinhas de frango.
- Corte-me aí uns bifinhos de perú.
Honestamente, o truque é muito bom. O talhante nunca vos engana, pois pensa que vocês sabem do que falam. Reparem, é como pedem as senhoras de idade, que compram carne há mais de 50 anos. Muito diferente do que pedir umas simples coxas de frango ou uns bifes de perú. Ou trazê-las embaladas só para não serem olhados de lado, porque toda a gente sabe que as coxas e os bifes que o talhante vos deu são de 1785, menos vocês (risinhos na fila de espera). Pelo menos até vos dar uma valente dor de barriga.
Agora sim, a fruta. Hoje fui à frutaria e sondei o mercado da freguesia. Sem truques ou conselhos, portanto, sem rede. Hesitei, confesso, pois creio que ainda no Natal passado a minha mãe anunciou na loja, assim, zombando de mim, que eu tinha vergonha de ir à frutaria. Mas lá entrei. Comprei ameixas, cerejas, limões e uvas. Na frutaria, onde há «mães» e senhoras que tratam a fruta por tu! Eu entrei, escolhi e comprei. Assim. Com confiança. (Imagino o orgulho da minha mãe ao ler este post. Provavelmente, e conhecendo-me bem, está também a pensar que a fruta se vai estragar toda. Pouco importa, mãe. Foi o processo de ir à frutaria que quis experimentar, e prometo que vou comer, vá... metade daquela fruta!)
Agora o próximo passo é comprar queijos e chouriços. No mercado.
Quem diria que ao fim de três anos a ser responsável pelo frigorífico cá de casa, continuo a ultrapassar certas barreiras... Estou crescida. E isso também implica deixar de comprar as coisas só em superfícies comerciais. Mercado ao sábado. Sinto-me mãe.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

T2 para um e meio: Sabe mal mas faz tão bem!

Eu conheco muitas mães solteiras. É coisa de mãe solteira. Junta-se com mães solteiras. E sou a única, mesmo detestando cozinhar ( sabe Deus e o meu amigo B.os dissabores que a cozinha me tem dado) que faz questão de preparar e jantar com o filho. Todos os dias. Sem desculpas. As outras, escudando-se no cansaço e no facilitismo, trazem os filhos para casa já jantados. E faz-me uma ligeira confusão.