quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Desconectada

Apanho a molha da minha vida.
I'm trying hard o breathe.
Mimo também define «presente delicado, geralmente inesperado».
Would you hold me please?


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Umas gargalhadas depois...

Passo uma semana a trabalhar numa espécie de bunker e adopto esta música para servir de banda sonora (também serve para verem como dançava num cubículo com ratos). Assim sim, torna-se imperdível ir ao concerto em Março, para me lembrar dos dias em que disse: «o meu corpo não aguenta nem mais uma gargalhada!»


Em jeito de recordação deixo:
- Tio Frank?
- Mónica?!

E já que hoje é terça... sonho com os dias de férias que estão quase quase quase aí!
Ámen!
P.S. - Sim, este post concorre com os dos blogues-diários! Critiquem-me.

T2 para um e meio: Um reino só para ele

No escuro da noite estico o braço. Não te toco. Sustenho a minha respiração. Não oiço a tua. Oito anos depois, incomoda-me a distância que a partir de hoje nos separa: duas portas e um corredor. E sei que vou adormecer com medo de não te ouvir chamar, se a solidão também te afligir:

Um: Mãe, posso dormir contigo às vezes, quando me sentir sozinho?
Meio: Sim, podes.
Ganhas confiança, sopras o reizinho que vive em ti.
Um: Mãe?
Meio: Sim...
Um: Se tenho um quarto só para mim, vais ter de passar a bater à porta quando quiseres entrar.
Respeito.
Meio: Está combinado.

Rogo-lhe em silêncio. «Não feches a porta muitas vezes. Dá-me saudades.»
Quando a hora chega, deitas-te por fim. Com as lágrimas a escorrer. Repreendo-te com mimo (o meu ou o teu?):

Meio: Não te quero ver a chorar por uma coisa destas!

Encosto a porta e deixo que o fenómeno se reproduza em mim. Solto uma lágrima ou duas.
Estamos os dois a crescer. Mas um dia destes, estaremos do tamanho do Mundo. Está prometido.

domingo, 22 de novembro de 2009

(Please) stay close to me

I'm back into this empty house. Now it's just me, myself and a bottle of a (great) red (red) wine. And the party begins.




Aqui por UB40.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Olhem lá para a data!

Hoje é dia de efemérides na minha vidinha. Devo uns Parabéns... e um Desculpa-me.

E ainda perguntam... (parte 2)

... porque me desmancho com o Fernando Alvim?

É o sentido de humor. E é, sobretudo, o sentido de amor. Este.

Nota: Pondero seriamente entrar em 2010 com a música que ele me quiser dar.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Unviable

A destemida morreu à porta. Sinto coisas na barriga e não são borboletas.
É medo.
Digo adeus.
- Olha, vou ali. Não volto.
E não volto.

=)


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

E ainda perguntam...

... porque gosto de dormir?

É o adormecer. O silêncio que se instala, no macio da cama. Entrecortado com os sons que, ao fim de 25 anos, me são familiares. De quando em quando, o do comboio, o dos carros, uma ou outra mota. As ideias que nascem. As palavras que se compõem em frases e, por fim, a semi-consciência.

São os sonhos. As caras estranhas que se misturam com as conhecidas numa espécie de polme fluído. Tudo faz sentido. O retorno aos lugares onde já fui. Mais ou menos feliz. Mas onde já fui. E os lugares desconhecidos, que reconhecerei mais tarde, um fenómeno que irei apelidar de déjà vu. O que se diz, o que se grita, o que se cala, o que só (ou nem sempre) se pensa. Vivido. Ali, entre lençóis.

E é o acordar. A volta à semi-consciência. Cada sentido de volta aos sentidos. A pele quente, os músculos preguiçosos. Tudo bem moldado em redor. O mundo lá fora que acabo de reconstruir. À minha vontade. Porque o que há lá fora, custa-me. Nunca será meu... como aquele que desenho todas as noites.

Nota: Hoje acordei a meio da noite em sobressalto. Espreitei pela janela. O mundo estava igual. Voltei para a cama. O sonho foi diferente.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Gosto

Gosto das coincidências da vida. Gosto, sobretudo, das coincidências deste Portugalzinho, sem que o «zinho» exprima qualquer ideia depreciativa mas sim, e somente, a ideia do seu tamanho reduzido. É esta sua característica que me permite reencontrar rostos pelos caminhos que percorro e, já de costas voltadas, seguir com um sorriso na cara.
Obrigada Portugal. Ou obrigada perturbações (constantes) na linha azul do metro, que me obrigam a reformular percursos.

Boas vibrações.


Porque as boas descobertas são para partilhar. E eu estou apaixonadíssima por esta.

domingo, 8 de novembro de 2009

Regresso ao passado

Ainda neurótica... mas a tentar assumir o novo look.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

One day!



Esta já é especial!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Lição #8: Se conduzir...

... certifique-se que não vai com um par de olhos inflamados, com a córnea desfeita e praticamente cegueta. Ah, e se puder, não vá a chorar a rir.

A Polícia de Segurança Pública agradece.

Done.

Numa hora ganho um quilo. Não no corpo. Na alma. E nota-se. Amanhã dirão que já não estou assim tão magra. Que tou mais jeitosinha, com a curvatura feita.
Dir-vos-ei: foi da verdade.
E a palavra que me ocorre é.
«Libertação».
E a cabeça lembra-se de cantar:
«Posso sempre acreditar que está tudo tão certo, que nada me pode paraaaaaaar.
Posso sempre acreditar que as ideias mais vagas terão sempre o seu lugaaaaaar.
Um conceito que me dê força de libertação, um sentido de viver uma razãoooo.
Querer sempre acreditar, que por mais que eu possa errar, espero sempre encontrar solução...
... quero sempre encontrar solução
... e hei-de seeeeeeeeeeeeeeempre encontrar soluçãaaaaaaaao!»
E sim, agora corro o risco de ser excessivamente magra... e pré-adolescente.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

E se...

...a minha única ambição for contar histórias?

domingo, 1 de novembro de 2009

T2 para um e meio: inteligência emocional

Um: Mãe, como se sabe que estamos apaixonados?

Pausa. Penso. Estas perguntas vêm sempre de surpresa. Recomponho-me. Respondo.

Meio: Sabes, começamos por gostar muito de estar com uma pessoa. Acabamos por só pensar nela, queremos estar com ela. Fazer-lhe feliz. Chega a ser tão tolo que, às vezes, acreditamos que só vivemos por causa dela... e para ela.

O Um satisfaz-se por 30 segundos e volta à carga.

Um: Mãe, e de que parte do corpo nascem os sentimentos?

Agora queria responder com rigor. Falar-lhe do cérebro, das alterações químicas, das ferormonas e outras cientificidades. Afinal, o sistema educativo acredita nas capacidades de miúdos de oito anos perceberem o corpo segundo a ciência: o sistema reprodutor, digestivo, circulatório... Tudo o que somos, explicados com razão.

Depois, dou por mim a pensar que já chega de «Estudo do Meio». Não é isso que ele procura. Por isso, hoje a resposta é sem teoria provada, ao melhor estilo non sense:

Meio: No coração.

Ser mãe é cada vez mais giro. Não obstante, é uma tarefa cada vez mais difícil...