terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Doze passas e mais um desejo:

Trinta, e o mundo a meus pés!

sábado, 28 de dezembro de 2013

Balanços


Não me querendo alongar, 2013 foi isto e muito mais. Amén.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Sabes bem:

A vida é assim. Por vezes achas que foi tudo uma desgraça, arrependes-te do que fizeste, daquela noite, daquele dia, daquele momento. Juras a pés juntos que, se fosse hoje, jamais seria assim. E depois, quando chegas aos trinta, ou perto deles, perdoa-me, que ainda não os tenho, vês que não: que o resto bom de cada história, torna-se «a» história.
E, sem esperar, enquanto olhava para trás, vi-te. Não à minha frente. Ao meu lado. Desde então caminhamos juntos. Na amizade, viraste mais do que um amigo. Tornaste-te «o» amigo. Para os conselhos, para os copos. Às vezes, quase sempre, para os conselhos com os copos - shame on us!. Para as ideias mais bizarras ou para, simplesmente, nos armarmos em cultos e seguirmos tendências da Time Out. Mesmo que falemos mal da Time Out e que as bifanas do restaurante «O Trevo» não sejam assim tão louváveis.
Por isso, agora que chegaste aos trinta, espero que não tenhas arrependimentos. Olha para trás, com segurança, e vê o que alcançaste de bom. Vá lá, eu espero. (...) Sim?!
Rapaz!, ninguém disse que isto era fácil, pá! 
São trinta anos! Trinta. Um três e um zero. (1310?! Perdoa-me, bem sei que números é contigo!) Vamos lá. Está na hora de riscar, em contornos nítidos, o esboço que até aqui andaste a fazer. Não sabias? Oh, diacho! A minha sabedoria é infindável, e ainda nem estou nos trinta! Por isso, tranquilo... Estou aqui. Sabes que sim. Sei que sabes que sim, mas hoje digo-to porque fazes anos, e eu sou uma lamechas (shiuuu!) que adora aniversários: tens em mim, uma Bridge Over Troubled Water. Ora toca aí no play:

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Porque não?

 
Temos sempre a opção
 
 
«O amor e uma cabana»

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

2014: vou pensar...

... com ou sem planos?

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Coisas que me tiram o sono...

O amor, e um Samsung Galaxy Gear... em rosinha claro.

domingo, 8 de dezembro de 2013

T2 para um e meio: Uma miúda a criar um miúdo.

Dia: Domingo.
Hora: 21:28.
Temperatura: 8ºC

Meio - Fogo, apetecia-me mesmo um McFlurry Oreo...
Um - Então...
Meio - Então, nada. Já estou de pijama.
Um - Se tu fores, eu vou.

E lá fomos nós.

Não é só por isto, mas também por isto, que ouço trinta vezes ao dia (pelo menos!) que sou a melhor mãe do Mundo. E se fosse só isto, era tão fácil ser a melhor mãe do Mundo! Era já uma catrefada deles!

Vacilos.

Assim apetece.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Play me

There's something natural in the way you touch me
it's a feeling that I can't describe
something mystic in that soul connection
something magic in your misty eyes


(«Infartável»!)

Não importa a distância.

Estamos debaixo do mesmo sol.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A macaca já tem tecnologia. Finalmente!

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Beleza (parte II)

Chegamos a casa. Parecemos abalados. Um de óculos. O outro com menos um dente. Sentimo-nos frágeis. Como se gostarmos um do outro fosse (ainda) só isso: beleza. Dizes-me que fico linda. Digo-te que, um dia, também eu não terei dentes. Não um. Nenhum. Deixamo-nos cair, abraçados. Frágeis. Mas juntos. A beleza é isso. Dizem que duas cabeças pensam melhor. Pela mesma lógica, dois corações sentem melhor. Estamos abraçados e já não há problema. Dois corpos juntos, fazem melhor. Sorrisos. Beleza a dobrar. Abraçados, somos muito mais bonitos. Porque sorrimos. E a beleza brota num sorriso. Mesmo que, lá no fundo, lhe falte um dente. Sou pitosga mas isso, vejo de longe!

Beleza (parte I)

Costumam dizer-me que sou uma rapariga bonita. Eu agradeço, por vezes embaraçada, sempre lisonjeada. Gosto que mo digam, mas eu sei. Sei-o quando volto cabeças ou quando me chegam piropos aos ouvidos. Sei-o quando ousam convites para sair, mesmo com o homem que me dá beijinhos ao lado. Mais ainda quando ele mo sussura. Quando me dizem que devia ter sido modelo. Sou bonita, eu sei. Tenho bons genes. Cresci desajeitada e cedo percebi o que trabalhar para ter este efeito nas pessoas.
Perdoem-me a introdução tão egocêntrica, mas hoje recebi um elogio daqueles. Deliciosos. Não ao corpo nem à cara, mas ao jeito de ser. Desses que custam dar, sabe-se lá porquê. Desses que as pessoas guardam para si. Recebi um elogio desses, que me fazem sentir bonita, e querer continuar a ser bonita. Em pleno vacilo da minha auto-estima, enquanto comprava um par de óculos. Deus, odeio óculos! E nesse momento, como se a rapariga que me ajudava percebesse a minha fragilidade, dá-mo. Solta-o, espontânea. Um elogio à minha simpatia e sorriso pronto. Um elogio à minha delicadeza e trato fácil. E esse, sim. É o segredo de toda e qualquer beleza. Não conheço boas pessoas feias. Não as há, porque se tornam de imediato bonitas. Como se a beleza brotasse de um sorriso, de um doce jeito de ser. Saio da loja feliz. Estou em crer que, fôssemos todos gentis uns com os outros, e seríamos todos bonitos. Muito bonitos. E sim. A beleza, desta, traz felicidade. Contagiante.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Uma semana de loucos, entre as gentes do coração em Torres Vedras, as estradas escuras e sinuosas até à Batalha, e o sol ardente do Algarve, que termina hoje. Com uma valente dor de costas e de alma. Como se valer a pena, não valesse assim tanto a pena. Estar longe, dormir em bons hotéis e arrastar a mala da Barbie empoleirada em sete centímetros de salto já não valem assim tanto a pena. Senti saudades, demasiadas saudades e ainda assim, hoje durmo e tomo umas drogas. Estou de rastos.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Passou-me pela idéia...

... que não é boa idéia passear por uma sex shop enquanto se espera pela mãe do rapaz que vos dá beijinhos.
(Palavra de mãe de rapaz!)

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Hoje fiz uns rituais anti-inveja.

Acredito que me andam a invejar os bens materiais quando fico sem o computador novo e o tablet de estimação na mesma semana.
O que eles não sabem, é que eu tenho coisas bem mais preciosas. Mas não vá a malta lembrar-se...

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Copo meio cheio...

Estava eu chateada porque o meu novo computador se avariou. Levei-o a um amigo. Ficaste triste porque não te pedi ajuda. Hoje avariou-se-me o tablet para meu castigo.
Estavas tu chateado porque não te apetecia a viagem para Famalicão. Fiquei triste porque estavas irritante. Hoje ficaste apeado ao quilómetro 81, com uma carrinha cheia de material para um espetáculo que tem mesmo de acontecer. Castigo teu.
Resumindo: ao telefone, desatamos à gargalhada. Parece-me que quando tudo o resto vai mal, nós vamos de bem a melhor!

sábado, 19 de outubro de 2013

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Deixas-me (re)ver o concerto de John Legend no iTunes Festival. Deitas-te e deitas-me. No teu peito. Adormeces. Já sabemos: os nossos gostos musicais cruzam-se numa ínfima parte do universo musical. Mas dás-me esse prazer. O de ouvir um dos meus preferidos, ao ritmo das tuas batidas cardíacas. Canto baixinho para não te acordar. Estamos sozinhos no mundo. Eu, tu e o John só para nós. Para mim. Respiras fundo. Apetece-me chorar e nem sei bem porquê. Bem fundo. Está tudo bem, penso.
- Está tudo bem? - perguntas, voz entaramelada. Melada.
- Tudo bem.
Deixo uma lágrima escorrer para o teu corpo e esforço-me para que não dês por ela. Não dás por ela.
Sossega. Pela primeira vez na vida, está tudo bem. Eu, tu, e cada peça que nos deu vida. No sítio certo. Tão bem encaixadas, como nós aqui, no sofá.
Deixo só mais uma lágrima escorrer. Lembro-me quando te conheci: aqui. Tu, bom anfitrião, mostrando os cantos à casa que era só tua e agora gostavas que fosse nossa.
- Sabes que não pode ser. - rio-me.
Fazes beicinho. Perguntas-me se posso, ao menos, ir fazendo dela minha.
- Posso.
- Não te quero a dormir sozinha.
Sabes, já não quero dormir sozinha.
Mexo-me.
- Não vás ainda. - sussurras.
- Não vou ainda.
O John cala-se. Não tem palavras para isto. Silêncio.
E eu já não vou a lado nenhum.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Está na hora de regressar a casa.

Curioso: quando releio coisas minhas, sinto qualquer coisa que, para descrever, só me surge o termo «out body experience».
Sinto que está na hora de regressar a casa. Está na hora de regressar à escrita.
 
 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O frio e a chuva voltaram mais cedo. Estão aqui para nos lembrar que, sem darmos conta, está a passar por nós um ano. Acendes a lareira, abres um vinho. Mesmo assim, pões-me o cobertor laranja pelos ombros. Sabes agora que sofro de frio crónico. Um frio que, não contente em me abocanhar os ossos, se instalou na alma em tempos, e me faz abraçar-me incessantemente.
Não mais.
Passa no teu abraço.
(É mimo isto que faço).
Para te ver acender a lareira e para te sentir o cuidado enquanto me pões a manta nos ombros. E, um ano volvido, puxas-me para ti, agora sem embaraços, agora sem medos. Cúmplices em corpo e alma. Olhos fechados, um chill-out a soar. Há chuva e o frio, fazendo-nos recordar. Bebericando um tinto, na tua casa inspirada num qualquer romance chileno, enquanto fumas e eu, encostada no teu colo, te digo que tens uma ninhada de gatos no peito. Perguntas:
- Queres que deixe de fumar?
E eu respondo, meia tola de amor:
- Não. Cheiras a homem. Gosto que cheires a homem...
Mesmo que tenhas uma ninhada de gatos no peito.
É bom quando os animais se apoderam das nossas entranhas.
Há quase um ano que tenho borboletas na barriga.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Vamos voltar às leituras?

Olha que a vida não são só beijinhos! E depois, como é que vou ser capaz de escrever o meu livro, enquanto vamos por aí pelo Mundo?!
 
(Pensando bem... a vida podia ser só beijinhos.)

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Repeat mode

É bom recordar.

T2 para um e meio: querem saber o quão giro anda a coisa?


Tento certificar-me que o Um acorda, de manhã, para ir à escola. Já saí para o trabalho, pois o horário escolar dele deste ano é de tarde.
Ligo do trabalho durante uma hora. Isso. Uma hora para o acordar e saber se a coisa se está a dar. Mais de cem chamadas. E ainda assim, acabo a justificar uma falta.
Eu bem disse que a fofice de menino já era.
Isto promete. Ai, se promete.

Porque continua de chuva...

E não só.

My head's under water
But I'm breathing fine
You're crazy and I'm out of my mind

'Cause all of me
Loves all of you

domingo, 29 de setembro de 2013

It's alright, it's alright...

Chuva e Jose James. Domingo perfeito.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Honestamente...



Já nem me lembro como descobri esta música, mas é...

... qualquer coisa.

Qualquer coisa de excitante.

Apeteceu-me mudar.

Ponto final. Parágrafo.

São birras de Aquário vs. Leão



E depois? Eu sei. Não me esqueço:

Love is the answer,
At least for most of the questions in my heart
Like why are we here? And where do we go?
And how come it's so hard?
It's not always easy and
Sometimes life can be deceiving
I'll tell you one thing,


it's always better when we're together.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Pássaros do sul

Cantamos e dançamos enquanto rumamos ao sul. Somos como os pássaros, sempre à procura do calor. É onde encontramos alimento: na pele quente sentida no nosso corpo. No riso fácil de quem é despreocupadamente feliz. No sal que a boca encontra depois do mergulho. Enquanto me agarras. Porque tenho medo. Enquanto me abraças, porque me acalmas. E juntos cantamos e dançamos. Lá no sul. Quentes. Voando. De riso fácil, descaradamente felizes.

Like I don't care
but each and every time your face comes across it never ever leaves my mind.
Oh, like I don't know but...
I know your thing like I don't feel it,
but I'm gonna feel it every evening now on

Each morning, on each night
when I need you by my side
on each morning and on each night
when I need you

(S.O.J.A. - By my side)

domingo, 15 de setembro de 2013

Sem desculpas

Amanhã é dia de regressos. O Um, à escola. Eu, à realidade. Não há desculpa plausível para tanta ausência de escrita. Confesso: tem sido puro desleixe.
Foi um Verão com muitos dias longos, solarengos. Muita praia, muitos quilómetros por esse país fora, sempre à procura de mais um sítio para construir memória, de mais um local perfeito para dar uns beijinhos, de mais uma visão perfeita do sol a esgueirar-se no mar. Muito amor, muito calor, muitas gargalhadas. Muita comida e petisco, tanta sangria e vinho tinto. Em esplanadas, em jardins, no areal de mais uma praia. Um abraço perfeito, repetido dias a fio, culminando no aqui e agora.
Amanhã é dia de recomeços. O Um, à realidade. Nós, à aprendizagem. Vamos lá ver se conseguimos manter-nos fieis ao compromisso de, sem compromissos, nos comprometermos a tentar.   

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Adormeço voltada para a Nova Zelândia e penso desde quando é que os nossos sonhos se misturaram.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Que sejam só mais 24 horas felizes, nestes 4383 dias de vida

Há doze anos não me faltaram advertências às dificuldades. Tantas vozes se fizeram ouvir, garantindo-me o quão difícil seria, o quanto perderia e que a juventude jamais se recuperaria. Dedos, um, dois, umas quantas  dúzias: "não sabes no que te meteste!". Amigos, professores, alguns familiares. Até vizinhos. Em última instância, desconhecidos que comigo vinham falar na rua. Avisar. Ou por outra, "aconselhar" sobre a receita para um caldo que, estou certa, já estava há nove meses entornado!
Pois bem. Muitos anos tenho refletido sobre o quão estúpidos todos são. Desculpem a brutidão, mas sempre que olho para a cara do Um, é o que me apraz dizer. Não acredito que se perca nada, quando o que se ganha, é um filho absolutamente maravilhoso. O quão maravilhoso, muitos dos que me lêem sabem, outros, só podem imaginar. Imaginem. Estão a imaginar? É melhor do que isso, juro-vos aqui a pés juntos. Costumo dizer, em jeito de brincadeira, que sempre fui uma criança bem comportada, e que a única vez que cometi um erro na adolescência, os meus pais ainda hoje me agradecem. Dei-lhes um neto, uma continuidade, um amor.
O mesmo que eu sinto com o meu "erro" - ainda hoje, doze anos depois, tão comentado por quem não me conhece minimamente. Um amor incondicional. Reparem: incondicional. Sem "ses", "quês", mas com "porquês": porque te gerei dentro de mim; e és uma versão melhorada de mim e ao mesmo tempo, és único, na tua forma de ser; porque os teus "amo-te" me dão energia para dar cinquenta voltas ao mundo; e porque olhar-te, ouvir-te, ver-te, cheirar-te, é tudo o que preciso para saber que a minha presença neste mundo já não foi em vão. Já não, de tão cedo a justifiquei.
Parabéns. A ti, a mim, que hoje também é um bocadinho o meu dia, e sobretudo, a nós. Sempre soube que conseguiriamos. A mim, pareceu-me uma vida o quanto esperei por ti.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Eu pensava que só gostava de hotéis de 5 estrelas.


E tu garantiste que dos dois metros quadrados da tua carrinha, farias um acampamento de luxo capaz de fazer inveja ao Kadafi. Um metro e oitenta e cinco aninhado num metro e setenta e um e muita tralha. Cinco noites. E soube-me a cinco estrelas. O que ganhamos ali, já ninguém nos tira: a falta de espaço trouxe-nos a proximidade que não esperavamos. 
E agora, ao fim de onze noites a dormir contigo, sou capaz de não saber dormir de outro jeito. Já morro de saudades. Tuas. Nossas.
Obrigada. Contigo ao meu lado, é impossível não voltar a acreditar. 
Ele existe.
O amor e uma cabana.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Já dizia o Rui...

... Não se ama alguém que não ouve a mesma canção.
Ou pelo menos não se devia.
Três dias num festival com 24 horas - leram bem - de música electrónica e apenas duas horas e meia de sono na totalidade dos dias, é coisa para deixar qualquer um maluco. Pior ainda, se nem és fã de música electrónica.
Mas a vingança não tarda: bora lá sudoeste, que este ano deu-me para armar em festivaleira!
... festivaleira, mas com miminhos!*

*melhor ainda quando sai de borla!!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Dava um qualquer outro pedaço de mim.

De bom grado.
Quero acreditar. Quero dizer-te que quero acreditar, mas não consigo. Dizer-te. Ou acreditar. E vejo a tua insegurança crescer na minha insegurança. E balbucio que te quero do meu lado e tu murmuras que me queres por perto e fazemos cara de miúdos quando me pedes para ficar e eu quero ficar mas faço ar de quem lhe é indiferente ficar e não é. Não é. Ficar contigo é o que mais quero. E o medo, esta insegurança, não nasce na lembrança do que é perder alguém que se ama. É filho da tristeza que é perder o respeito por quem se amou. Quero-te do meu lado: com ou sem beijos; com ou sem abraços; com ou sem noites perdidas. Quero-te do meu lado porque te adoro e isso é mais e melhor do que tudo o que me possas fazer, dizer ou oferecer. A admiração que sinto, como se num palco estivesses. Como se a mais bela obra de arte fosses. A mais avalassadora das paisagens.
Eu juro que não é bluff. Eu dou um pedaço de mim, de bom grado, - quem sabe, o coração? -  se em troca me fizeres voltar a acreditar que o respeito não é um mero jogo de azar. É um pacto. Inquebrável. Inviolável. E infalível.

domingo, 28 de julho de 2013

Mr. John 'Fucking' Legend


Já havia um «antes e depois» de conhecer o trabalho de John Legend. Agora há também um «antes e depois» de ver um concerto deste senhor. Cada nota remetendo-me para um episódio da minha vida, cada movimento levando ao auge a minha sensualidade, cada momento arrepiando-me, literalmente, a nuca, os braços, as pernas, tudo em mim. 
É grande. É lindo. É sensual. É genial. Foi bom demais. O clímax de muitos anos de admiração. 
Tenho a certeza que sentiste os meus níveis de oxitocina lá nos píncaros. Garanto que o senhor que me meu beijinhos depois do concerto agradece. E eu, também. Vergando-me, agradeço: Obrigada Mr. John Legend! Volta depressa.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

T2 para um e meio: Amor de mãe

Cresce um bocadinho todos os dias. Mesmo à distância.

(I hate people).

Há pessoas que acreditam que sexta-feira, às 18.30, no final do mês de Julho é um bom dia para começar uma dieta.

terça-feira, 23 de julho de 2013

you're so very special...

... i wish i was special...
but i'm a creep.

[agora amanhem-se no youtube. aposto que não resistem a ouvi-la todinha!]

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Eu costumava não gostar de chorar tanto.

Agora que perdi essa capacidade, sinto vontade de chorar.
Falta-me qualquer coisa de humanidade.

domingo, 14 de julho de 2013

Soubessem eles.

Estou sentada naquele modo "Olha que bem que me porto", como se, por me portar bem, a hora que falta passasse mais depressa. E à idéia, vêem-me coxas entrelaçadas e suspiros. Está [quase] a chegar a hora de ti.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

domingo, 7 de julho de 2013

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Coisas que eu vou aprendendo:

Há um ligeiro problema quando andas com um rapaz que trabalha de noite.
O «chego a casa cedo», nunca acontece antes das três e tal da manhã.
E a dorminhoca sou eu?!

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Pequenez com pequenez se paga:

Senhora: Os meus filhos são mais pretos do que tu.
Eu: Ai sim? Engraçado. O meu filho tem mais dentes do que tu.

Odeio reparos gratuitos, cheios de «boas intenções» à cor, etnia, origem e religião das pessoas. Causa-me urticária. Pronto. Discriminação mascarada, eita!

terça-feira, 25 de junho de 2013

Who do we think we are?

"And I'm no afraid to fly
Here we are, in the air, barely breathing,
And we're not afraid to die"

http://www.youtube.com/watch?v=qsYrpNHQ6hg&feature=youtube_gdata_player

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Sabes porque gosto?

Porque vou agarrada a ti. E porque, se fecho os olhos, vou agarrada a ti, e a voar.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Because I'm no ordinary fan

Joãozinho, me aguarde na vip!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Sempre que compro um manjerico...

... lembro-me desta menina: http://le-laissez-faire.blogspot.pt/
Porque, em tempos, conseguiu afogar um.

terça-feira, 4 de junho de 2013

As coisas que eu descubro:

Há uma africaninha em mim.
Pronto. Isto tem mais piada para quem me conhece, mas enfim.
Na primeira aula de ritmos africanos, fico fascinada e descubro que a minha anca afinal não é movida a álcool. Gosto de dançar aquilo. Mais... tenho jeito! (Quem diria?!) E também descobri um par super nhami. Ou então são aqueles ritmos quentes combinados com a falta que o rapaz que anda pelas holandas me faz.
Por isso, combinamos assim: se voltares até à próxima terça-feira, aquando a próxima aula, prometo portar-me bem e dançar só contigo e em privado (e sim, é pura chantagem). Caso contrário... volta, ok?

sábado, 1 de junho de 2013

You know what they say (parte II):

Azar ao jogo...
... e talvez, só talvez, o homem que me provoca arritmias não esteja a passear em red light district.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Canta só mais uma vez por mim, Yael:

«I'm a young soul in this very strange world
Hoping I could learn a bit about what is true and fake.
But why all this hate?
Try to communicate
Finding trust and love is not always easy to make»

(Yael Naim, Young soul)


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Não consigo evitar a nostalgia. Olho as vinhas e, enquanto canta o Legend, deixo-me ficar no muro, perdida das ideias. Perdida do coração. Não sei bem o que pensar: se esta casa vai fazer parte da nossa história ou se, pelo contrário, nos vai tornar em história. Fazes os planos, contas-me onde plantarás o quê. Engulo o medo e a insegurança. Sinto-lhe o sabor. Conheço-o bem. É amargo. Faço caretas. Talvez do esforço que faço para comer o choro, aquele que sei que seria compulsivo se não estivesses aqui. Assim, do nada, esqueço as gargalhadas da noite anterior. São ecos distantes, como se a distância já estivesse instalada. Tenho medo, e se eu não fosse eu, dizia-to.
Apetecia-me tentar. De resto, ando a fazer um esforço para deixar de ser aquela. Vens abraçar-me e quase consigo, mas o «adoro-te» que te quero sussurrar fica suspenso na amargura, a tal que me arranha a garganta. O medo. E se to digo em vão? Ou se não me adoras de volta? Se não me adoras de todo?! Apetecia-me tentar. Estar contigo, sem as minhas merdas. Sem jogos. Ser forte para levar a chapada na cara, se assim tiver de ser. E continuo a fazer um esforço para deixar de ser aquela, mas desculpa. Ainda dei poucos passos. Sorrio-te. E se não te dou muito mais do que isso, sabe que esse sorriso foi um «adoro-te» preso na garganta.
Vamos andar de bicicleta. Traças a próxima volta. Em breve. Pensas sempre à frente: subiremos ali, desceremos acolá. Estou assustada. Pedalo com força e dói-me a cabeça. Largo-me, sem travões numa descida. Sou assim: livre. Sei voar. Sou ar, lembras-te?  Levanto o corpo e sinto a velocidade em mim. O vento frio da serra e o calor do esforço. Nada é coerente. Estou confusa. Volto-me e vejo-te lá atrás. Espero por ti. Metáforas. Já não me apetece ir a lado nenhum sem ti, mesmo que tenha de aprender a esperar por ti. Mesmo que isso me tire a liberdade de sentir a liberdade de andar sem travões. Sorrio-te. (É mais um adoro-te). Há uma montanha de tempo que não queria alguém assim. Mas até sabe bem querer-te assim.  Adoro-te. E um dia, talvez o saibas pela minha boca. Aquela que beijas quando me alcanças. Anda, vamos pedalar. Continuaremos devagar. Não há pressas. Chegaremos ao nosso destino, seja ele qual for.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Onde fica, afinal, a minha casa?


Estou a olhar para uma poça de água na praia e a lembrar-me da sensação do mar a escorrer-me pela cabeça abaixo, percorrendo-me o metro e meio de corpo que eventualmente nem tinha. Foi há muitos anos, mas aquela cascata fria e o sal na boca nunca me abandonaram. Também nunca partiu o cheiro a iodo, que aqui reencontro. 
Era bom ser criança. Ter tanto, e na verdade, tão pouco, em que pensar. Sentir-me viva, só porque a água me gelava, e os dentes batiam. E outra vez viva quando o sol, uma toalha enrolada no metro e meio de corpo que continuo sem saber se tinha, e um pacote de Nesquick me voltavam a aquecer. 
Ouvi algures, que nesses anos, nos primeiros, nos desenvolvemos a uma velocidade incrível e que, caso assim continuassemos, seríamos o nosso maior inimigo, morrendo depressa demais. É por isso que tudo em nós abranda, segundo a ciência, numa tentativa de, pés juntos, fincados na areia, fazermos birra com a vida para não partimos cedo demais. Como quando pequenos, tentando adiar o regresso a casa, depois de um dia de praia. O sol põe-se. Aqui e lá, na recordação. É  inevitável o regresso a casa. E o que me ocorre é: e se a vida, esta que temos, é apenas umas férias de verão?

segunda-feira, 20 de maio de 2013

sábado, 18 de maio de 2013

You know what they say:

Azar ao jogo...
... hoje é finalmente o dia de apertar com toda a força o homem que me provoca arritmias!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Feels like a million dollar baby!

E eu que não consigo tirar o sorriso da boca?

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Já não há ansiolítico que me valha.

Nem vinho do Porto. Nem o raio que o parta. Há 3 noites que não durmo... e cheira-me que ainda não será hoje.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

sábado, 11 de maio de 2013

Metáforas da vida

Hoje chorei pelo Benfica. Acho que é a história da vida: às vezes está tudo bem, fazes tudo bem, esforças-te, dás-te, suas... e depois escorregas. E mais nada importa. Nada importa.
Assustador.
E quem me dera daqui a uma semana estar a postar sobre a justiça do mundo.
Benfica, prometo não deixar de pagar as quotas!

sexta-feira, 10 de maio de 2013

E lembro-me que, em tempos, te disse que adorava aeroportos.

Sorrisos. Mil sorrisos. Chegam-me notícias de um regresso antecipado. Se o meu coração já não sabia que ritmo tomar, agora perdeu-se de vez. De felicidade. Porque para mais breve está a continuação daquele abraço que em tempos se desfez, lá no sítio onde os aviões teimam em partir corações.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Yep!

Está calor e a malta precisa de descontrair. Vamos lá dançar e cantar, então!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

É o chamado casamento perfeito.

Eu adoro o Tiago e a capacidade de expressão escrita da inquietude do António.

Aqui: http://www.youtube.com/watch?v=0J9z9kC6B4s&feature=youtube_gdata_player

(Sorry, no pc, no beautiful links!)

God!

Odeio o dinheiro que o estado me come. Só me apetecece não trabalhar! Pronto.

domingo, 5 de maio de 2013

Trivialidades que me fazem sorrir:

É dia da mãe em Portugal.
É dia da mãe na Holanda.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Mas porque é que sempre planeio férias acabo a ver os preços da viagem para Roma? Ai cidade maldita, país malvado, que não me sais do coração! Tenho a certeza, certezinha que noutra vida fui italiana. Só pode! Ou então os quilos de saliva que já troquei com aquela malta tem um vírus qualquer. Não descarto hipóteses. Mas cheira-me que em breve volto.

(Ai jasus que este blogue é um blogue familiar. Sim, porque se julgam que a minha mãe não lê isto estão bem enganados! ;) ]

Trivialidades que me lixam:

É sexta-feira à noite em Portugal.
É sexta-feira à noite na Holanda.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Reflectindo:

Eu quero acreditar que há qualquer coisa de artístico em mim. Qualquer coisa, vá. Um centímetro quadrado do meu corpo, que seja. Um quilinho dos meus cinquenta e quatro. Porque sim. Porque apesar do meu lado científico - estudado - e racional - herdado, sinto-me etérea, deslocada, tresloucada, ainda que presa a qualquer coisa. Ou que me falta qualquer coisa.
Não sei bem o porquê desta introdução, nem tampouco sei como me desenrascar para fazer a ligação entre o parágrafo anterior e aquilo que, hoje, me apetece partilhar com vocês. Por isso aqui vai: nu e cru.
Apetece-me ir para a próxima aula de dança com uns copos em cima. Tenho a sensação que, quando saio à noite e bebo umas vodkas pretas com sumo de limão, umas margaritas ou umas caipirinhas (e sim, tem noites que o «ou» se substitui por um «e») tudo em mim rola e rebola, mesmo que não haja música, quanto mais se ouvir uma notinha que seja. É por isso que fico parva, tolinha de todo, quando vou às aulas de dança a achar que sou a rainha do pedaço e reparo o quão pé de chumbo sou, no alto da minha sobriedade.
Posto isto, não sei se perceberam a relação entre a ideias, mas eu faço uma conclusão que, eventualmente, só serve para confundir ainda mais:
Todos os artistas consomem «substâncias» de qualquer género. Ninguém me tira isso da ideia. Ah, pois é.

Quando as saudades nos ensandecem...

Sonhei que tinhas outra. Forcei-me a acordar. Acordei. Sei a origem de tanta insegurança. Um, dois, três. Vou tentar outra vez. Adormeço. Sonhei que já não voltavas, que te corria bem a vida fora daqui. Volto a acordar. São saudades. Só mais uma vez. Volto a cair no sono. E finalmente sonho que chegas a casa. Vens ter comigo à cama. Estou a dormir. Acordas-me com um beijo e chegas-me ao teu colo. Dizes:
- Voltei. Estou aqui.
E eu agarro-me. Agarro-te. Com força. No teu peito. Não há outra. Não estás longe. E enfim consigo dormir.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Ai a porra, pá!

Às vezes as pessoas esgotam-me. Estou naquelas fases... podendo, barricava-me numa ilha deserta.

sábado, 27 de abril de 2013

Centenas de emoções

E um cansaço avassalador.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Já vos disse que adoro surpresas?

Pensei que fosse ter um dia miserável.

Não é fácil ser aquariana. Palavra de Vera Xavier.

«Como está o seu coração? Tranquilo ou resignado? Preenchido ou reprimido? Pesado ou leve? Sabemos que os aquarianos são… como direi… nem sempre sabem lidar com as coisas do amor, é o que dá ser regido por Úrano. A necessidade de serem amados é grande, mas nem sempre a insegurança os deixa avançar… hum, necessitam de amor mas nem sempre conseguem reunir a coragem e a loucura suficientes para conquistar o que amam…? Parece e é paradoxal, verdade? Bom, também podemos confiar apenas no destino, mas e se o destino não estiver em sintonia connosco? Pelo sim, pelo não, não deveríamos ir fazendo a nossa parte? É razoável, não é? O Mestre Jesus disse-o, então, façamo-lo.»

domingo, 21 de abril de 2013

Tento manter-me ocupada para não me lembrar de nós. Acho que consigo e vem-me à ideia que não gosto assim tanto de ti. Depois vejo um avião e aperta-se-me qualquer coisa. Não sei se dói, mas as lágrimas são inevitáveis. Não gosto da distância. Chateia-me só te ter em 160 caracteres. Chateia-me ainda mais o tempo que falta para voltar a sentir-me pequena em ti. Sinto-me sozinha e já não sei estar sozinha e tenho medo que quando voltes tudo volte a ser assim. E vem-me à ideia que, às tantas, gosto mesmo de ti.