sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Sabes bem:

A vida é assim. Por vezes achas que foi tudo uma desgraça, arrependes-te do que fizeste, daquela noite, daquele dia, daquele momento. Juras a pés juntos que, se fosse hoje, jamais seria assim. E depois, quando chegas aos trinta, ou perto deles, perdoa-me, que ainda não os tenho, vês que não: que o resto bom de cada história, torna-se «a» história.
E, sem esperar, enquanto olhava para trás, vi-te. Não à minha frente. Ao meu lado. Desde então caminhamos juntos. Na amizade, viraste mais do que um amigo. Tornaste-te «o» amigo. Para os conselhos, para os copos. Às vezes, quase sempre, para os conselhos com os copos - shame on us!. Para as ideias mais bizarras ou para, simplesmente, nos armarmos em cultos e seguirmos tendências da Time Out. Mesmo que falemos mal da Time Out e que as bifanas do restaurante «O Trevo» não sejam assim tão louváveis.
Por isso, agora que chegaste aos trinta, espero que não tenhas arrependimentos. Olha para trás, com segurança, e vê o que alcançaste de bom. Vá lá, eu espero. (...) Sim?!
Rapaz!, ninguém disse que isto era fácil, pá! 
São trinta anos! Trinta. Um três e um zero. (1310?! Perdoa-me, bem sei que números é contigo!) Vamos lá. Está na hora de riscar, em contornos nítidos, o esboço que até aqui andaste a fazer. Não sabias? Oh, diacho! A minha sabedoria é infindável, e ainda nem estou nos trinta! Por isso, tranquilo... Estou aqui. Sabes que sim. Sei que sabes que sim, mas hoje digo-to porque fazes anos, e eu sou uma lamechas (shiuuu!) que adora aniversários: tens em mim, uma Bridge Over Troubled Water. Ora toca aí no play:

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