segunda-feira, 31 de agosto de 2009

T2 para um e meio: episódio #1

Para começar, deixo-vos algo para reflectirem: para quê escorrer as batatas para puré, se se podem esquecer delas ao lume até a água evaporar completamente?

O menino entra na cozinha, quando o chamo para jantar. O primeiro comentário dá-me esperança e um sorriso: "huum, cheira muito bem" (sim, ele diz mesmo "muito bem").

Umas quantas garfadas depois, já estava eu a fazer, mentalmente, a dança da vitória, quando chega de chofre o segundo comentário:

- É engraçado que quando meto a comida na boca até sabe bem, mas depois tem um sabor estranho.

- Está um pouco salgado - admito.

- E já não podes voltar a pôr doce?

- Não, já não posso.

Enfim, amanhã será outro dia!

Nota de rodapé: Gosto da pinta da minha nova vizinha e das suas amigas. Será que ela sabe cozinhar? (Se sim, também posso ser sua amiga, vizinha?)

Qualquer dia há um papel colado na porta do 2º Esquerdo: "Troca-se ombro amigo por prato de comida".

domingo, 30 de agosto de 2009

Magnificient



E pronto, esta é uma das que canto para o meu carro! Excelente produtor, grande letra, magnífica artista! =)

Palmas para Miss Estelle!

Teenage love affair, mesmo!

O fim-de-semana foi passado a fazer amor com o meu carrinho por essas estradas de Portugal fora, onde só lhe chamo nomes de sweet pie para cima!

Eu sempre soube que ia gostar de ter um carro, mas assim tanto? Um prazer inigualável!

Isso, e horas de boa conversa, essenciais para nova etapa: ladies and gentlemen, o dia oficial é já amanhã!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Os obstáculos ao objectivo: A Self-made Woman

Reparem na minha ingenuidade, quando acreditei que a alma se lavava de uma vez só. Não. A alma é como o corpo, é para se lavar todos os dias. E é este erro de cognição que me faz hoje confessar:

Saibam. Nas minhas horas vagas, tenho um "segundo emprego". Este esforço acrescido serve apenas para manter as ideias no lugar. E a tarefa é simples, sendo só isso mesmo: segurá-las com firmeza e convicção, deixando-as estar onde podem não querer estar, mas onde certamente devem estar.

Fazendo o balanço deste part-time, tenho sido competente. Claro que há acasos – um cheiro, uma palavra, um local, uma música ou o raio que o parta – que vão colocando em risco todo este profissionalismo. Dizem que se chama saudade. Eu acho que é mais maldade. (Da vida. Gosta de se rir com estas coisas, a brincalhona!) Por isso criei um plano de contingência - lá porque a gripe A não me assusta, não vou dar o corpo a tudo o que é bala. Um plano fácil de executar, que consiste tão-somente em enumerar os males passados e presentes do mundo. Inteiro. Estúpido? Bárbaro? Aceito. Mas é funcional e daí, torna-se perfeito. É o que se quer.

Mas mais adiante vem a noite. Os risos do trabalho vão gastando o eco, o gosto do refresco da esplanada vai-se esbatendo na língua, as palavras trocadas no ginásio vão perdendo o sentido, as pernas começam a fraquejar de tanto dançar... e ela instala-se!

Pois é com a noite que me transformo: na menina que tem medo do escuro, no menino que está prestes a ser vacinado, na criança que não consegue ouvir o hino nacional. Assustada. E isto, caríssimos, não é capricho, não é mariquice, não é fraqueza. A minha (recente) resistência à noite tem um nome, e bastante científico, fiquem sabendo: memória episódica. Essa que vem de mansinho, durante o sono, e que mistura conversas idas com os gritos da vizinha, momentos passados com o som dos gatos a raspar as unhas na areia...
... e que me deixa, involuntariamente, inevitavelmente e revoltadamente a dormitar sobre o assunto.
Resta-me dizer que não tem havido Sedoxil que me valha. E lamentar que os dias em que a sesta poderia ser uma opção estão a acabar-se.
(Parabéns, continuas a milhas de ser uma self-made woman!)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

E dança, e dança!

A moça finalmente encaixou que há alguma piada em morar sozinha.
E dança, e dança!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Para ouvir



Já aqui tinha colocado uma música dela, American Boy. Então, mais pela letra - a America apetecia-me. Apetece sempre.
Agora, por ela, pela voz e pelo vestido (quero ummm!). E porque se existe um par perfeito, ei-lo - Estelle e John Legend.
Funcionam muito bem musicalmente. Apaixonei-me por ela numa música dele - já aqui confessei que estou agarradíssima - e fiquei contente.

Lição#7: Cuidado com o que parece inofensivo.

Hipoclorito de sódio. Ficou-me atravessado, literalmente.
Pelo menos agora sei porque não fumo. Tossir e quase expelir pedaços desse fantástico e precioso órgão chamado pulmão não tem piadinha nenhuma.
...ah, e os olhos doridos, a pele frágil e o cheiro a empregada doméstica. Piadinha nenhuma.
A moça não se mete noutra! Escrevam.

domingo, 23 de agosto de 2009

Addicted

If I had twenty million dollars in a vault somewhere baby, It wouldn't matter anyway...

'Cause the doctor told me that i'm dying slowly. (por intoxicação, confesso =S)

...

The news said the sky is falling (ou a falésia da praia Maria Luísa), the globe is warming, my country's warring....

so...

... do you know what to do?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Lolita confessa-se depois de um treino anormal (e viva Deus nosso Senhor!)

A moça entrou no ginásio e saltou enérgica para a máquina onde costuma fazer o aquecimento: step, pois.

(perdoem-me porque este post vai sair esquisito... ainda estou meia atordoada e já vão perceber o porquê!)

Ali estava eu, degrau a degrau, concentrando-me na música do MTV Dance, quando um homem se aproxima da máquina mesmo ao lado da minha: remo, isso.

(Ai)

Mais perto apercebo-me porque me sinto imediatamente a descompassar. O corpo é mais rápido do que a mente, está confirmado, e esse homem não era mais do que o meu objecto de paixão ardente, louca (bota louca nisso) e teenager.

(Eu sei. Neste momento as minhas amiguinhas estão a pensar na sua paixão adolescente e a fazer caretas. A maior parte desses rapazes, idílicos aos 15 anos, não cresceram muito bem, mas em jeito de desculpa pelo meu comportamento devo dizer que o tal sempre foi - sim, acreditem - e continua a ser... isso... bom... rapaz. Pois.)

Começo a suar (muito). Qual aquecimento, qual carapuça! O homem, que ainda hoje sei o nome completo de cor e tenho a confiança de que consigo trautear o seu número de telefone (não critiquem, qualquer pré-adolescente fez as mesmas loucuras que eu), começa a puxar pelo músculo e o meu aquecimento fica completo (mesmo que faltem 5 minutos para acabar)!!!

Fico com a certeza de que não são aqueles degraus que me levam ao paraíso (sim, eu tenho os meus objectivos pessoais e sim, a Gwen Stefani está colada no meu frigorífico). Naqueles minutos, o paraíso instalou-se a 15 centímetros de mim... e a puxar pelos bícipes (Oh, como Deus é grande!!!)!

Resultado: a "máquina" (sim, eu) aqueceu tanto que sentiu-se quase a explodir - malditas hormonas - e a função heart rate da outra máquina começou a piscar loucamente(isto é mesmo verdade!), mandando-me parar rapidamente, sob pena de ter um ataque cardíaco doloroso.

Respiro fundo. Tento (mas não me obrigo) desviar os olhos desses mesmos braços (ma-ra-vi-lho-sos) que me faziam tão feliz nos tempos em que nem sabia bem o potencial de interacção entre um homem e uma mulher.

O problema, minhas queridas... o problema é que hoje sei. E por isso, castigo-me. Hoje, o banho é de água fria.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Parabéns!

E é hoje. Oito anos a ser mãe deixam-me em estado de pura felicidade.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Apresento-vos

Não resisto a mostrar-vos só um bocadinho do que tenho. Ora vejam os posts anteriores e invejem-me:

Ele é...

Determinado.

Divertido.



Visionário.
Líder.

Criador.

Descarado.
Desconfiado.

Feliz.

Guloso.
Sonhador.
Gozão.

Maduro.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Valeu. E vai valer!

Fim-de-semana de noites quentes e conversas amenas, dias escaldantes de deixar a pele queimada e salgada. Fim-de-semana de esplanadas e sestas... das revigorantes! Fim-de-semana de sopas (literalmente!... vá, e uma ou outra tosta) e descanso (tanto e tão maravilhosamente merecido descanso!!!). Por isso:

Venham mais cinco (dias, não cervejas*!)... de manhãs madrugadoras e tardes entre barras pesadas, com direito a Powerade e pesos extra; de muitos e bons beijos, abraços e mimos que, em jeito de dívida, andam por saldar; e de festa, porque aproxima-se o dia mais importante do ano, aquele que marca o ritmo da transformação do meu bebé... num homenzinho!

Venham esses fabulosos cinco!

*Não sei porquê, mas a tia Maya - essa taróloga e/ou estrela porno da FHM - cismou que os aquarianos andam com problemas com o álcool, pelo que achei por bem esclarecer.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Uma ideia...


...que me seduz. Paris entranhou-se-me.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

13 de Agosto

Tenho este problema: gosto de efemérides. Faz hoje um ano estava felicíssima - entrava numa redacção a sério. E pela primeira vez, profissionalmente, senti-me em casa.

Um ano depois, estou totalmente descompensada emocionalmente. Preciso do meu leãozinho de volta à toca, das suas patinhas porcas na minha cara, dos seus saltinhos desajeitados, do ronronar na cama, das gargalhadas estridentes e entre dentes. Urgentemente. Ou morro. Em breve.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Acordar assim... até eu!

Sou uma mulher de vícios. Eis o meu novo: Evolver. (ou John Legend e o seu arzinho de valha-nos Deus, que está podendo!)

Além de combinar com o meu liindo automóvel, é um excelente álbum. De me pôr o ranhito a escorrer pelo nariz abaixo e a desejar conhecer a mãe que pôs ao mundo um senhor assim, tão sentimentalmente educado!

E agora, vou acabar com o (*$&"#$) "Trimmmmm triiimmmmm" às seis da manhã e, na impossibilidade de ter o próprio a cantar-me ao ouvido, passar a ser acordada assim:



E com um sorriso, pois!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

E pronto:


No dia em que Manuel Subtil se barricou na RTP, soube que o David vinha a caminho. A sensação de então foi de medo, entranhado numa alegria profunda e entusiasmante.

Quando avisei que estava novamente com essa sensação, acabava de assinar a segunda maior responsabilidade que assumi, depois de me ter comprometido a fazer alguém feliz, para o resto da minha vida.

Mas hoje não foi amor de mãe - esse já está totalmente doado ao rapazinho mais lindo do mundo. Foi amor adolescente. Fui ter com o meu Suzuki, como se fosse um primeiro encontro: as borboletas, o embaraço, o entusiasmo, o vigor... a meiguice. Assim:




E depois, viemos o caminho todo a fazer juras de amor, até que a velhice ou o homem do fraque nos separe!

Posso dormir contigo hoje?

(Aproveitem para ver o vídeo oficial, bem mais bonito. O You Tube foi desmancha prazeres...)

Ai que calor!

Ando pela avenida e esta é a música que me vem à cabeça:



E mai logo revelo a surpresa!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Na roça dos tachos... ou à luta com os tachos!


Fico espantada com a minha azelhice na cozinha. Creio que o meu vizinho da frente também...

Ou se calhar só gosta de ver a rapariga de 25 anos em cuecas, dançando e cantando pela cozinha, enquanto trava uma batalha com os tachos para conseguir fazer o jantar.
E é assim sei que nunca vou ter direito a usar um turbante destes.

De alma lavada

Esta que vos escreve, está viva. Esmurrada, com uma costela dorida, algumas nódoas negras e arranhões, mas viva. E feliz:
1- Por ter revivido o meu primeiríssimo concerto - Tara Perdida e The Offspring - onze anos depois de ter sido autorizada a vê-los no Coliseu. Emocionou-me.
2 - Por ter suado tudo o que me andava a intoxicar. Amaciou-me.
3 - Por ter comprovado que sozinha também chego lá. Engrandeceu-me.
4 - Pelos rostos que conheci e reconheci. Entusiasmou-me.
5 - Pelo começo e recomeço. Animou-me.
6 - Por ter conseguido gritar as palavras que andavam presas no peito, ainda que não sejam originalmente minhas. Libertou-me.
7 - Por me aperceber que o que adoras hoje, podes continuar a adorar amanhã... há amores que não nos escapam. Confortou-me.
8 - E porque não confessar, vá: porque o Dexter ainda mexe comigo - eu sei que ele está velho, gordo e que todo nú, deve ser um pesadelo - mas o homem sentou-se ao piano a cantar a Gone Away. Estarei desculpada? Apaixonou-me.
Obrigada aos que se preocuparam com a minha integridade física, naquela que foi uma espécie de viagem espiritual à Índia, ainda a «minha» Índia fique apenas a 300 Km, seja uma cidade e se chame Portimão.
Tenho vídeos próprios, mas depois colocá-los-ei aqui. Ó Bennie Bernardette de Brito, se prepare que isto não é só praia! =P
Tara Perdida num grande canal, infelizmente extinto:




e claro, a que me agarrou há uns anos atrás:

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Rumo...

Costumam desaparecer meninas no Algarve. Oremos para que a próxima não seja eu. Se não der notícias atempadamente, estarei numa das casas do casal Beckham. Prevenindo-me, deixo o retrato da Victoria, ou A raptora:
E rumo à aventura. Até já =)

P.S. - A fim de descansar esse neurónio, Miss, não, não começa por M, a surpresa. Mas lá para terça ou quarta-feira estou em condições de explicar porque está essa lenda, Manuel Subtil, esparramado no meu blogue! =P

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Déjà vu

Volto ter a mesma sensação que experimentei no dia em que Manuel Subtil se decidiu barricar na RTP.
E mais não digo. Mas estou prestes a abrir o jogo.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

E quem ainda me faz rir, quem?

Se não é este... nem foi o outro, está para nascer.


domingo, 2 de agosto de 2009

À primeira, sem dedo!

Estava eu a tentar ser uma mulherzinha. Salto para a cozinha sem ser para carregar no botão do microondas. Sintonizo a Mónica Mendes para me ajudar neste momento difícil...

E de repente, a faca. Ela não devia de cortar mais do que a porra da cebola, porém, é nas carnes do meu polegar esquerdo que ela decide enterrar-se. Tão fundo, tão cortante, tão... fodasse (peço desculpa pela asneira, serve apenas para ilustrar este post)!

Penso no dedo (o sangue não pára). Penso que ficarei sem ele. Penso nas unhas recentemente pintadas. E penso nos empregados semi-nus, servindo-me a sopa numa terrina bordada a ouro de 24 quilates, quais Filipas Valha-nos Deus... com uns peitorais dignos de se ver.

Não mata mas mói. E dói.

Entre despedidas difíceis (e permanentes), casas que de repente são demasiado silenciosas, amigas que casam de forma exótica e repentina e prendas que ficarão arrumadas no canto da gaveta (ou da garagem...), ontem foi o dia de queimar a minha última estratégia de coping:E depois lembrei-me: a minha avó dizia que as dores de crescimento são para se esfregar com álcool. Vou buscar a garrafa.