quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Dei por mim com medo de mais traços comuns do que eu gostaria de encontrar. Não em coisas importantes, só nesses pequenos pormenores, que por serem pormenores, dispensam em si o pequeno. Mas enfim! São coisinhas deste género. Picuinhas. Que me sugerem, sem certezas, que, pela certa, vocês já se cruzaram. A vida é plena de ironia, sim. Certamente que sim. O céu estrelado deu-vos ar de gémeos falsos. Em ténues traços, vejo-te nele mas não te reconheço. E suspiro de alívio quando recordo e acordo. Afinal, não és em traço algum este homem gentil e atencioso que me abraça pela manhã.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Pensei que a saudade tinha corpo. O teu corpo. Mas tenho apenas um vazio. Está dentro de mim.

Porque será que penso sempre em ti?

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Basicamente, Enquanto o mundo acaba.

Don L (o meu novíssimo vício musical) vem cantar aqui o que sinto sobre manifestações, políticas de austeridade e o estado do nosso país. Furacões e desastres em geral. Ora toquem aí no play, passem os olhos pela letra e descubram. Ou desculpem. Não levem a mal. Não levem a sério. Este é o meu estado de espírito agora. O amor é uma cena que me deixa tola. E só me surge de quando em quando.

O mundo jaz
E eu quero ouvir um jazz
Coltrain
E um vinho class
Oh quem nunca provou esse combo
Oh men, se inda tem como...
Enquanto o mundo acaba
Eu fechei a porta
A casa é sua gata
Cê me tem agora
Quero mergulhar no seu êxtase
Ao ponto de amar seus defeitos e
Te contar meus segredos e
A gente dançar sem receios em
Êxtase
Êxtase
Tecido fininho
Camisola green
É meu california dreams
Fortaleza dreams
Ela gosta de me
Seduzir assim em frente o mar
Oh ! cê tá em frente o mar meu amor
Vejo a brisa neblinar o refletor
Sinto seu corpo em todos os sentidos
Na boca nariz e ouvindo...
Ó ! tá ouvindo ?
Olha a chuva vindo
Por fora da janela o mundo indo
O mundo em ruínas tipo mad max
E a gente curtindo nossa best tracks
Ei ! essa é nossa last take
Deixa eles no que o bob chama rat race


E vem curtir comigo
Na rua eu sou bandido
Mas aqui amor
Sou doce como licor


Vem curtir comigo
Que amor
A gente é fogo tipo
Tekila com licor

Enquanto o mundo acaba
E as fábricas de armas não param
E os carros nas estradas não cabem mais
Tráfego demais
Aluguei um ap
Tráfico de paz
Não sei se preguiçoso ou se malandro
Em cima do meu cobertor de lã
Eu faço samba e amor aproveitando
Que o mundo tá acabando até amanhã
Então deixa eu tirar teu sutiã
Que o mundo
Que o mundo acaba amanhã
Sutiã da cor de macã doce
Eu tirei com a boca e ela encantou-se
Me perder com a língua nessa pela lisa
E conhecer o ponto em que a matéria dela fica
Mais densa
E não parar
E o que mais penso eu nem vou falar
Onde eu vou parar desse jeito ?
Em ver de pertinho a pele arrepiar no peito
E pelo espelho vejo: que bonito
E depois do amor jogos de criança tipo
Adedonha
Nome de lugar
B ! barcelona !
Nêga vem ser
Minha vadia e minha princesa
Ela diz: só dizer
Que eu quiser que ela seja vai ser
Que beleza
Hoje a noite vai ter


E vem curtir comigo
Na rua eu sou bandido
Mas aqui amor
Sou doce como licor


Vem curtir comigo
Que amor
A gente é fogo tipo
Tekila com licor

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Mi estas en amo

Em esperanto. E em qualquer outra língua.

domingo, 11 de novembro de 2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A conclusão do dia é esta:

Há coisas agridoces.
(E o dia ainda tem muitas horas pela frente.)

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Ai, paixão...!

Aquele abraço reflectido no espelho. E os olhares que se cruzam.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

T2 para um e meio: Se medos houvessem...

Se medos houvessem, dissiparam-se no abraço apertado, enquanto me disseste:
- Mãe, agora nunca mais nos vamos separar...
Não tenho só o filho mais lindo do mundo. Tenho também o melhor ser humano, o mais inspirador e o mais forte, juntinho a mim. Todos e todos os dias. Que privilégio! 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Eu não sei amar. Não desse jeito desprovido de essência. Não desse jeito moderno, oco. Eu não amo muitas vezes. Mas se te amo, amo-te e dói. A respirar, a comer, a andar. Na inconsciência e na ausência. Dói-me, sobretudo, no silêncio depois do amor feito. O amor não vem fácil, não. Mas se te amo, deus!, se te amo quero fazê-lo de corpo e alma, sem olhar ao tempo que temos. Não quero o teu mundo nem o meu mundo. Basta-me o nosso mundo. Com todas as suas incertezas, uma bolha de fragilidade, onde incubamos o nosso amor. Onde o forçamos a crescer, com beijos e abraços e suspiros e o aninhamos debaixo dos cobertores.
O amor estilhaça-me sempre. Sempre. E hoje tenho outra vez pedaços meus espallhados por aí.