terça-feira, 29 de dezembro de 2009

La valigia

... anche le ragazze fanno promesse da marinai!

Hoje é dia de embalar os tarecos! As semanas não deviam ser todas assim tão pequeninas?

Gigante!

Dizem os chineses que 2009 foi o ano da cabra. Para mim, foi um ano mais a dar para o macaco. Não necessariamente mau. Macaco, mesmo. Um ano «macaquinho do chinês», acho que é isso.
Foram 365 dias de voltas: voltas pelo mundo, voltas trocadas, voltas atrás, voltas sobre mim mesma, de costas voltadas. Não fiquei no mesmo lugar dois dias seguidos, só para descobrir que sou feita de uma fibra pouco resistente. Felizmente, sou matéria volátil. Choro, grito, desisto só para, no fim, preencher todo um volume. E me poder orgulhar de tê-lo feito sozinha, com o que tenho – pouco mais do que o corpo, nenhuma cabeça - por mim e sempre, sempre, para nós. Os que importamos.
Por isso, quando chega o ponto de bater com a porta ao ano, não tenho pena. Faço-o com vontade, sem olhar para trás. Anseio pelas doze badaladas, porque sei que, a partir de então, é oficial: sobrevivi. É que isto de nos entendermos é giro, mas dói que se farta. E eu... nem queria crescer! Mas já que aqui estou e tive de passar por tudo isso, entro em 2010 com dois metros de altura e cento e vinte quilos de peso: sou gigante e levo saltos altos. Entro em 2010 feliz, e não espero menos do que arrasar!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Actualizações

Hoje, é isto. E isto, é bom.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Natal de bikini

Eu digo sempre que é para o próximo ano, que é mesmo para o próximo ano... pois bem:
 
Para o ano, vou festejar o Natal no hemisfério sul.
 
Está prometido.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Boas Festas

Natal. Dizem que é o dia do ano em que se junta a família. Para mim, é como fazer amor com hora marcada. É bom, mas falta-lhe o entusiasmo dos corpos que não se esperam. Reunir a família em dias inesperados tem um sabor inigualável, experimental e muito, muito mais sentimental.
Festa que vale a pena, para mim, é o Ano Novo. Ao contrário do Natal, não se celebra o passado, antes olha-se para o futuro. Com esperança de dias melhores, o peito fica cheio de força, de ideias, de desejos. Sentes-te livre para fazeres o que queres, arrancar o que há de pior em ti e transformares-te em algo melhor. Mas para o fazeres com inteligência, exige um balanço.
Mais perto das 12 badaladas, tornarei público a minha visão de 2009... se assim me apetecer!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Tremeu!

Tinha de deixar aqui testemunhado o primeiro sismo que senti. Tive medo. Pois. Não sabia se a terra se estava a revoltar ou se era apenas um gang aciganado a assaltar-me a casa.
Ninguém disse que isto de morar sozinha era fácil. Mas já disse que adorava sentir um sismo. Ora aí tive a resposta.

Está aberta a época oficial dos jantares de Natal

Há quem acredite nas suas próprias invenções. Ou talvez goste que o mundo seja como o idealizam. Ou simplesmente não consiga largar uma piada. Eu não sei.
O que sei é nem todas as pessoas receberiam bem a prenda de Natal que me deram. A coisa podia não correr bem. Mas tenho fair play. E, se tenho sentido de humor, reconheço-o nos outros, embora nem sempre seja rápida a perceber quando ele começa a ser inconveniente.
Do presente, recordarei as gargalhadas. E a possibilidade de comer pipocas.
Como conclusão, apraz-me dizer: não troco um amigo pela morte de um boato. Shall we go to the cinema?
P.S. - No jantar de Natal, fui oficialmente reconhecida como fã número um do homem que me faz rir à gargalhada com as suas piadas sem graça. Já aqui referi o senhor... o tal que tem o nome de esquilo, um programa de rádio e milhentos outros projectos giríssimos. E mais. Agora posso mandar-lhe mensagens madrugada dentro!
Digam lá, é ou não é Natal?

Quem sou eu?

Miúda!
 
... E até os velhos do jardim... mudam de tom ao ver-me assim.

domingo, 13 de dezembro de 2009

T2 para um e meio: Natal dos hospitais

Ao fim de um tempo, convenço-me que tem de ser. Há que cumprir com as tradições, a bem do espírito natalício do rapaz. Hoje, construímos a árvore!
Começamos entusiasmados. Vamos ao armário, tiramos as três partes do pinheiro, as decorações e dirigimo-nos ao canto que sempre foi da árvore. Junto à janela.
Quando começamos a montá-la, damo-nos conta de uma baixa: a parte do meio do pinheiro não encaixa nas outras. Vamos à caixa das ferramentas, tentamos com o martelo, com uma lima, e nada. A árvore não colabora.
Penso. Qual seria o exemplo se desistíssemos do pinheiro só porque é deficiente? Isso mesmo: mau. Aos oito anos, absorve-se tudo, e rejeitar um pinheiro deficiente seria trágico para a cidadania futura do Um. Resumindo...
Este Natal, tenho um pinheiro amputado. Uma espécie de arbusto de Natal. Mas, por isso, rimos muito enquanto fizémos a árvore.
- «Temos um pinheiro anão», grita pela casa. «Temos um pinheiro deficiente», continua. «Temos um pinheiro esquisito».
E, de seguida, garante:
«É o pinheiro mais giro de todo o mundo!!!»
Missão cumprida. Nesta casa, não há preconceitos! No Natal, nem nunca.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Desterrada



- Podias ser nova iorquina.
- E sou.
(Como gosta muito de dizer o Um: «Ihh, ca burro! Acreditou-se!»)
- Nota-se.

O melhor elogio de todos os tempos. Não sou, mas podia ser. Goood, I miss New York!!!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Mas porque é que a gente não se encontra?



A melhor parte de não entenderes é dar-te a possibilidade de (só) sentires.

Mais do que julguei







quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

2010 é ano de aprender!

Pai Natal, o meu presente eu quero que sejaaaaaaaa (não, não é A Minha Agenda, embora também ensinasse muita coisa)

1 - workshop de escrita criativa (o desejo mais antigo)

2 - workshop na oficina da roupa (uma curiosidade e vontade de fazer trapinhos... Project Runaway's fault!)

3 - workshop de cozinha (pura necessidade! ah, e pode ser de comidas rápidas, nada de coisas rococós!!!)
Could it be that your love was meant for me?

Maybe so.

Maybe no.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

24 frames e faço um segundo

Recordo o passado por frames, como se fossem momentos estáticos. Nem sequer sei se o conjunto que guardo na cabeça faria sentido, se juntasse frame a frame. Sei sim que, quando me decido a fazê-lo, dão uma espécie de «qualquer coisa».
Escolha-se um momento especial por ano e, aos 25 anos, o filme da minha vida já tem um segundo completo. Reflectindo...


Não seria musical, mas teria banda sonora.
Quando o som surge, é sempre num momento pertinente. Porque às vezes exigo silêncio, quando a música me dói. E às vezes exigo uma orquestra inteira. Sempre que a música me emociona.

Teria monotonia, mas seria a cores.
Porque cor é luz, e eu gosto de luz. Mesmo na noite, quero luz. Preciso de absorver o brilho das pessoas para conseguir reflectir o meu próprio brilho.

Teria sensualidade, mas não seria um filme de amor.
Do conjunto de 24 frames, sobrariam momentos de desamor propositado e de desencontros calculados, embora também se encontrem momentos que provocariam suspiros aos espectadores mais apaixonados.

Teria acção. Dançada.
Porque há muita luta, mas sempre com movimentos bonitos, à procura do passo certo, firme e decisivo. Porque às vezes ando para a frente e outras ando para trás mas se estou num sítio é, essencialmente, porque o quero.

Tem gargalhadas espontâneas. Tem sal na boca. Tem pernas e pele. Tem o mar mais azul. Tem cobertores e almofadas. Tem dança. Tem bocejos. Tem abraços e chuchas. Tem regressos. Tem uma casa. Tem pessoas. Tem um primeiro colo. Tem um beijo. Tem ervas junto ao rio. Tem um jantar. Tem pedaladas de bicicleta. Tem suor partilhado. Tem línguas. Tem um copo na mão. Tem sorrisos, muitos sorrisos, de muitos jeitos. Tem letras num papel. Tem um labirinto. Tem um jardim. Tem um hotel e um carro à porta.

Tenho 24 frames e um segundo completo de filme de vida. Já perto do final do ano encontrei o primeiro frame do próximo segundo.
Mas ainda posso mudar de opinião ao longo destes últimos dias de 2009. Espero bem que não.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Compulsivamente Mayer Hawthorne

O amor aconteceu, mais uma vez, no meu sofá, naquilo que foi a revisão número 100 do filme que sempre limpa o pó ao meu (fraco) espírito natalício.

E depois foi isto: Senhoras e senhores, tenho muito prazer em apresentar-vos o homem que me vai acompanhar no mp3 nos próximos tempos.

E isto. E isto.

Figura de estilo

A vida anda por demais irónica.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Amor em tempos de crise

Uma notícia curiosa, sem dúvida. Deixo aqui o top10 das razões porque traem os homens (afirmadas pelos próprios):

1. Para se sentirem amados
2. Pela excitação
3. Vida familiar instável
4. Para escapar à rotina
5. Para alimentar o ego
6. Para evitar um divórcio dispendioso
7. Para ser o centro das atenções de alguém
8. Porque têm direito a ter um caso
9. Porque tiveram a oportunidade
10. Pela pressão dos colegas

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Livro

Afundo-me mais uma vez nas paixões do Caribe. Ando à procura da inspiração suprema, depois de um fantástico período dedicado ao ócio.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Desconectada

Apanho a molha da minha vida.
I'm trying hard o breathe.
Mimo também define «presente delicado, geralmente inesperado».
Would you hold me please?


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Umas gargalhadas depois...

Passo uma semana a trabalhar numa espécie de bunker e adopto esta música para servir de banda sonora (também serve para verem como dançava num cubículo com ratos). Assim sim, torna-se imperdível ir ao concerto em Março, para me lembrar dos dias em que disse: «o meu corpo não aguenta nem mais uma gargalhada!»


Em jeito de recordação deixo:
- Tio Frank?
- Mónica?!

E já que hoje é terça... sonho com os dias de férias que estão quase quase quase aí!
Ámen!
P.S. - Sim, este post concorre com os dos blogues-diários! Critiquem-me.

T2 para um e meio: Um reino só para ele

No escuro da noite estico o braço. Não te toco. Sustenho a minha respiração. Não oiço a tua. Oito anos depois, incomoda-me a distância que a partir de hoje nos separa: duas portas e um corredor. E sei que vou adormecer com medo de não te ouvir chamar, se a solidão também te afligir:

Um: Mãe, posso dormir contigo às vezes, quando me sentir sozinho?
Meio: Sim, podes.
Ganhas confiança, sopras o reizinho que vive em ti.
Um: Mãe?
Meio: Sim...
Um: Se tenho um quarto só para mim, vais ter de passar a bater à porta quando quiseres entrar.
Respeito.
Meio: Está combinado.

Rogo-lhe em silêncio. «Não feches a porta muitas vezes. Dá-me saudades.»
Quando a hora chega, deitas-te por fim. Com as lágrimas a escorrer. Repreendo-te com mimo (o meu ou o teu?):

Meio: Não te quero ver a chorar por uma coisa destas!

Encosto a porta e deixo que o fenómeno se reproduza em mim. Solto uma lágrima ou duas.
Estamos os dois a crescer. Mas um dia destes, estaremos do tamanho do Mundo. Está prometido.

domingo, 22 de novembro de 2009

(Please) stay close to me

I'm back into this empty house. Now it's just me, myself and a bottle of a (great) red (red) wine. And the party begins.




Aqui por UB40.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Olhem lá para a data!

Hoje é dia de efemérides na minha vidinha. Devo uns Parabéns... e um Desculpa-me.

E ainda perguntam... (parte 2)

... porque me desmancho com o Fernando Alvim?

É o sentido de humor. E é, sobretudo, o sentido de amor. Este.

Nota: Pondero seriamente entrar em 2010 com a música que ele me quiser dar.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Unviable

A destemida morreu à porta. Sinto coisas na barriga e não são borboletas.
É medo.
Digo adeus.
- Olha, vou ali. Não volto.
E não volto.

=)


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

E ainda perguntam...

... porque gosto de dormir?

É o adormecer. O silêncio que se instala, no macio da cama. Entrecortado com os sons que, ao fim de 25 anos, me são familiares. De quando em quando, o do comboio, o dos carros, uma ou outra mota. As ideias que nascem. As palavras que se compõem em frases e, por fim, a semi-consciência.

São os sonhos. As caras estranhas que se misturam com as conhecidas numa espécie de polme fluído. Tudo faz sentido. O retorno aos lugares onde já fui. Mais ou menos feliz. Mas onde já fui. E os lugares desconhecidos, que reconhecerei mais tarde, um fenómeno que irei apelidar de déjà vu. O que se diz, o que se grita, o que se cala, o que só (ou nem sempre) se pensa. Vivido. Ali, entre lençóis.

E é o acordar. A volta à semi-consciência. Cada sentido de volta aos sentidos. A pele quente, os músculos preguiçosos. Tudo bem moldado em redor. O mundo lá fora que acabo de reconstruir. À minha vontade. Porque o que há lá fora, custa-me. Nunca será meu... como aquele que desenho todas as noites.

Nota: Hoje acordei a meio da noite em sobressalto. Espreitei pela janela. O mundo estava igual. Voltei para a cama. O sonho foi diferente.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Gosto

Gosto das coincidências da vida. Gosto, sobretudo, das coincidências deste Portugalzinho, sem que o «zinho» exprima qualquer ideia depreciativa mas sim, e somente, a ideia do seu tamanho reduzido. É esta sua característica que me permite reencontrar rostos pelos caminhos que percorro e, já de costas voltadas, seguir com um sorriso na cara.
Obrigada Portugal. Ou obrigada perturbações (constantes) na linha azul do metro, que me obrigam a reformular percursos.

Boas vibrações.


Porque as boas descobertas são para partilhar. E eu estou apaixonadíssima por esta.

domingo, 8 de novembro de 2009

Regresso ao passado

Ainda neurótica... mas a tentar assumir o novo look.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

One day!



Esta já é especial!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Lição #8: Se conduzir...

... certifique-se que não vai com um par de olhos inflamados, com a córnea desfeita e praticamente cegueta. Ah, e se puder, não vá a chorar a rir.

A Polícia de Segurança Pública agradece.

Done.

Numa hora ganho um quilo. Não no corpo. Na alma. E nota-se. Amanhã dirão que já não estou assim tão magra. Que tou mais jeitosinha, com a curvatura feita.
Dir-vos-ei: foi da verdade.
E a palavra que me ocorre é.
«Libertação».
E a cabeça lembra-se de cantar:
«Posso sempre acreditar que está tudo tão certo, que nada me pode paraaaaaaar.
Posso sempre acreditar que as ideias mais vagas terão sempre o seu lugaaaaaar.
Um conceito que me dê força de libertação, um sentido de viver uma razãoooo.
Querer sempre acreditar, que por mais que eu possa errar, espero sempre encontrar solução...
... quero sempre encontrar solução
... e hei-de seeeeeeeeeeeeeeempre encontrar soluçãaaaaaaaao!»
E sim, agora corro o risco de ser excessivamente magra... e pré-adolescente.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

E se...

...a minha única ambição for contar histórias?

domingo, 1 de novembro de 2009

T2 para um e meio: inteligência emocional

Um: Mãe, como se sabe que estamos apaixonados?

Pausa. Penso. Estas perguntas vêm sempre de surpresa. Recomponho-me. Respondo.

Meio: Sabes, começamos por gostar muito de estar com uma pessoa. Acabamos por só pensar nela, queremos estar com ela. Fazer-lhe feliz. Chega a ser tão tolo que, às vezes, acreditamos que só vivemos por causa dela... e para ela.

O Um satisfaz-se por 30 segundos e volta à carga.

Um: Mãe, e de que parte do corpo nascem os sentimentos?

Agora queria responder com rigor. Falar-lhe do cérebro, das alterações químicas, das ferormonas e outras cientificidades. Afinal, o sistema educativo acredita nas capacidades de miúdos de oito anos perceberem o corpo segundo a ciência: o sistema reprodutor, digestivo, circulatório... Tudo o que somos, explicados com razão.

Depois, dou por mim a pensar que já chega de «Estudo do Meio». Não é isso que ele procura. Por isso, hoje a resposta é sem teoria provada, ao melhor estilo non sense:

Meio: No coração.

Ser mãe é cada vez mais giro. Não obstante, é uma tarefa cada vez mais difícil...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

«Às vezes as luzes apagam-se»

Porque me parece interessante! Este fim-de-semana, no CCB.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Ao jeito de desenho japonês.

Costumo comentar, meio a rir, nem sempre a brincar, que a primeira vez que me apaixonei ainda não tinha saído do hospital. Aconteceu, estava eu numa cama de 70x40cm. A certeza não me é dada por nenhum médico no local, mas se tivessem sido rigorosos, essa informação constaria hoje na minha ficha clínica. Garanto, se nasceu algum menino no dia 2 de Fevereiro de 1984 e nessa noite, por acaso, dormiu na enfermaria do piso 7 do Hospital de Santa Maria, a sua presença não me foi indiferente.
Sou assim, desde que me compreendo: apaixonada crónica sintomática. Viciada nesta (in)constância que é o amor. Foram os Carlitos, os Davides, os Pedros, os Nunos, os Joões, os Migueis e os Filipes. Foram muitos mais com nomes menos comuns e outros até cuja forma de chamar, nunca virei a saber.
Quem consegue viver (pelo menos bem?) sem um amor, mais ou menos intenso, mais ou menos duradouro, mais ou menos intencional? É o rush de um olhar no metro, a marotice de um sorriso que fica pendurado na boca mais tempo do que o usual, o fervor de um toque duvidosamente não intencional, a adrenalina de umas quantas palavras carregadas de segundas intenções, uma distância encurtada pelo desejo... e o coração que saltita, descontrola-se e desata a brincar às arritmias. Por vezes, nem é nada disto e é tão somente a segurança de um cheiro conhecido, de um peito prometida e erradamente nosso. Depois, a desventura, sempre e inevitavelmente seguida de nova aventura. E assim se vão sucedendo as minhas eternas translações em redor do amor.
Não deixa de ser um vício meu que, por vezes, me deixa incapacitada - não foi à toa que regressei a casa quase inerte, após um parto aparentemente tranquilo; havia perdido o meu primeiro amor - mas que me tem aberto sempre novas portas para viver uma cascata de emoções. Das boas, maioritariamente. Vivo para sentir e faço-o usando todas as minhas forças.

Por isso, desculpem-me os diagnósticos científicos que conotam negativamente o amor sucessivo. Desculpem-me as feministas, que crucificam este maravilhoso sentimento em defesa de uma aparente liberdade. Desculpem-me os amigos, que me tentam convencer a declarar um time out a paixões intensas.

Desculpem-me, porque eu, de mim para mim mesma, cá vou amando. Por vezes em segredo, por vezes aos olhos do mundo. Às tantas sozinha, noutras, lado a lado. Mas sempre, sempre amando, deste meu jeito inevitável. E fatídico.


E agora, a pergunta do dia: Porque reflicto sobre isto?

1 - Passei uma hora a responder a um questionário sério e certificado por entidades mais do que competentes que, no fim, me diagnosticaram "a doença";
2 - li uma reportagem sobre acompanhantes de luxo masculinos, que comprova a teoria de que a mulher é como a galinha, até pode ter um galo no galinheiro, mas anda sempre a galar os outros (e acrescento um novo contacto no messenger);
3 - sinto-me apaixonada e oiço incansavelmente canções de amor no meu leitor de mp3;
4 - todas as anteriores;
5 - nenhuma das anteriores.

Chamem-lhe sorte ou azar, mas devo ter visto muitos desenhos animados. E daqueles japoneses:



quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Rip Curl Pro Search 2009

E aqui ficam as minhas saudações aos estoicos moços que teimam em se pôr de pé num pedacinho de madeira, mesmo que, em terra, o mau tempo arrase com a barraca inteira.
E um até já ao belo arrozinho do marisco que comi.
Tenho sido feliz em Peniche. Já não me lembrava.

Sonho ou realidade?


Não é a original - velhinha e podre - mas também tem muita pinta.

É minha.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Intenção vs. Acção

Olhos nos olhos, mãos ao Deus «calhará»:
- Podíamos ser amantes...
- Podemos.

Com os pés molhados...

Penso: e ainda ontem se conseguiu mandar vir uns bons momentos de relaxamento numa esplanada, na tranquila e então amena noite lisboeta.
O tempo anda como o mundo.
Instável.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

É prá menina!!!


Após uns quantos protestos pelo post anterior, aqui fica o meu pedido de desculpas às meninas e uma reposição da inabalável verdade:

- Com que falaria eu sobre os meninos? E mal das meninas?

Com vocês, meninas! =)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

É menino ou menina?

Pragmáticos, irremediavelmente sedutores e eternamente imaturos. São os meninos. Esclarecendo:

Eu gosto de meninos.

É escusado explorar a fundo a questão e, de resto, a psicoterapeuta deu-me uma teoria com bases tão sólidas na ciência, que não me vou pôr para aqui a tentar (des)construí-la com filosofias.

Por isso, sinto-me bem rodeada de meninos.

Um comportamento que chega a ser polémico e passível de comentários provocatórios os quais, à custa de umas quantas comichões na alma, aprendi a levar com pouca seriedade e uma boa dose de humor. (A propósito, deixo ao meu parceiro de piadolas um pedido de joelhos para que o casamento se realize este sábado, em Las Vegas City. Era, certamente, a melhor coisinha que nos podia acontecer, dados os termos do acordo...)

E agradeço (muito!) à roleta russa genética que o meu filho seja um menino.

Não saberia lidar tão bem com uma menina. Agora, por mera hipótese, e só por mera hipótese... se tivesse tido uma filha... já saberia ela que o gel de duche esfoliante não serve para lavar a cabeça? A resposta é: Já.

Rio-me e tenho-me divertido muito com meninas (vá, vamos lá acalmar os ânimos, que também preciso delas no meu dia-a-dia). Mas o meu melhor sorriso, desculpem, guardo para eles.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Conspiração gaulesa

Vejo, leio, respiro França. À parte do meu já mais do que consumado casamento com Itália (ou os seus espécimes, confesso que sou péssima a separar razão e emoção... processem-me.), ando a namorar França, país com o qual tive uns flirts, umas aproximações, uns one night stands... mas que agora, após uns tempinhos, bateu forte e virou paixão. Mas nada que não possa ser conciliado... também diz que isso da fidelidade é coisa démodé (merde, ou merda! Estou a ficar impossível, eu sei!).

Numa viagem fulminante à baixa:

Sr. Maluco - Ah, vocês andam assim é de andarem nisso das discotecas e das boîtes!

E penso: "Boîte". Boîte, França. França, aí tenho de voltar eu. Em breve, c'est une promesse.

domingo, 11 de outubro de 2009

A prima President!

Pela primeira vez em vários anos estou ansiosa pelos resultados de eleições autárquicas: é que hoje posso passar a ser a prima da "presidenta da junta" de Sagres.
Terra de praias lindas, bares giros, turistas divertidos e surfistas... (não, abstenho-me de adjectivar estes moços.)
O quão cool seria isso?

Grey, finalmente!

Assim de seguida, vejo quatro episódios de Anatomia de Grey.
E choro. Choro muito, como é hábito.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

As (boas) gentes de Lisboa

Um - Então e hoje, Sr. R., dispensou o seu ajudante?
Sr. R. - Não, qual quê? Foi preso.

E reflicto.

O hemisfério sul...

... deixa-me impregnada de amores caribenhos, paixões entorpecidas de loucura e corpos suados em esteiras de rede.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Passado e Futuro

Um dos meus vídeos preferidos de todos os tempos. Ou premonições. (Adoro gente gira!)

Pequenos nadas que me fazem sorrir

Num dia recebo um poster e uma T-shirt do meu ídolo (tenho em vista uma noite em conchinha com o senhor ao peito. Estilo peluche, mas em roupa). No outro, tenho um poster deste babe à minha espera, depois de uma ida à Twilight Zone, que fica ali para os lados dos Restauradores:
Convites imediatos. Ou redecorações ao meu T2.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

T2 para um e meio: conversas à mesa (Eps.3)

A conversa hoje foi sobre palavras. Como são mais do que palavras. Como é giro o jogo das palavras.

Um: Mãe, há palavras pesadas?
Meio: Há...
Um: Como? Quando as dizemos, caem-nos pela boca?
(Há seriedade na sua pergunta e eu evito o riso, para esclarecer)
Meio: Há palavras que nos fazem sentir bem, outras mal. Há palavras bonitas e palavras feias. Há palavras leves e palavras pesadas. Dou-te um exemplo, "morte". O que achas?
Um: Acho que é uma palavra pesada.
Meio: Boa. E "vida"? Não é bonita?
Um: É.

(Depois de vários exemplos de parte a parte...)

Um: Há uma palavra bonita, mãe. "MacDonalds".
(A minha expressão facial deve-se ter alterado de tal forma que o Um achou importante alterar rapidamente o seu exemplo.)
Um: Música, mãe! Música também é é uma palavra bonita! Qual é a tua palavra preferida? (Sinto que sente que se safou.)
Meio: É um nome. David.
(Sorri. Sorrio. O meu leãozinho gosta de ser o meu rei. E é!)

Lição do dia

Ao melhor estilo do macaco: tentativa e erro. Hoje aprendi que não se fritam batatas em chinelos.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Uma promessa

Acabam de me dar uma notícia mágica: "vais conhecer o Alvim mais cedo do que imaginas"!!! Com direito a esta foto e tudo! =)

E de repente, fico excitada, a bater palmas e a prometer que me comporto como uma adulta diante do senhor. Uma visita à prova oral e, quem sabe, uma voltinha na mota dele. Não seria inédito, pois não?
E depois penso. Terei 5 anos? Bahhh, que se lixe! Vou conhecer o Alvim, lalalalala!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

À procura do sol

Há uma tradição na empresa: todos têm alguma alcunhas.
Já me tinha habituado a responder quando me chamavam "das Neves" (vá-se lá saber porquê, foi o nome que me escolheram!).
Mas uma pequena alteração tornou tudo muiiito mais bonito. A partir de agora respondo como "Girassol das Neves".

É bonito. E como eu gosto de amarelinho!

Hoje choro.

Às 9 da manhã a minha chefe, que está à frente de uma das maiores e mais importantes empresas de comunicação, chama-me à sala de reuniões.
Apercebe-se de que preciso de consolo. Está preocupada. Qual é a chefe que se apercebe disso e gasta 20 minutos do seu tempo precioso a ajudar-me a lidar com a vida? Eu não sei, mas fiquei, certamente, apaixonada por ela.
Por isso, hoje choro porque há gente boa. Hoje choro porque há gente que me quer bem, ainda que não me conheça de lado nenhum. Hoje choro porque o abraço veio de quem menos esperava. Hoje choro porque o beijinho foi sentido. Hoje choro porque faço as pazes com a humanidade.
Trabalhar ali é desesperante, por vezes. Mas obrigada por isso, chefe. Obrigada por me fazer recuperar um pouquinho de mim.

domingo, 27 de setembro de 2009

Mudam-se os caminhos, mudam-se as vontades.

A moça faz coisas estranhas.
Escolhe uma boa companhia e passa a tarde a beber Pepsi Cola e a passear. Depois, consola-se com uma sopa enquanto lê aquele que, apesar de lidas apenas 40 páginas, já sabe ser o livro da sua vida.
A moça lamenta-se de só ter encontrado aquele que é um dos melhores hot spots lisboetas... na noite da sua festa de encerramento. Melhor ainda foi não haver tristezas na despedida: muito divertimento, dança e bebidas à borla! Haja alegria, mesmo que nem sempre apeteça.

sábado, 26 de setembro de 2009

Reflexão:

E de repente, no meio de tanto destroço, descubro uma peça intacta. É bom saber que nem tudo se perde.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Super FM

Porque hoje de manhã ouvi o hino da super FM de manhã e fiquei pequenina. E porque há aí muito boa gente que adora o senhor:



Quem não se lembra "Acordo super maldispostooooo, são horas de ir trabalhaaaaaar!"

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Outono cheira a sofá... e séries!

A moça identifica-se com as Taras de Tara - que a propósito, foi premiada com o Emmy de melhor comédia. São muitas vidas dentro de uma só e, por isso, hoje usufruo da liberdade para ir ao ginásio... yessssss!
E por falar em séries... a época delas começarem está aí, de onde destaco a minha espera à Anatomia de Grey - os primeiros cinco minutos já disponíveis no You Tube. Por enquanto, delicio-me com aquela que, para mim, é mesmo a melhor comédia: A ex, com Debra Messing.
E o Outono está aí.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Colbie, estou contigo.

I’ve got a midnight bottle gonna drink it down.

Ai vou, vou.

N-I-C-A

Sabem o que é cair na esparrela? Admito, caí. Estou oficialmente com a nica.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Sócrates e a Gravidez na Adolescência

Os tempos são de calmaria, com a moça a livrar-se das lides culinárias naquele que foi o primeiro convite para jantar, oficialmente aceite pela família real que ocupa este T2.

Devo confessar o orgulho um tanto ou quanto exagerado pelo bom comportamento do meu menino perante várias pessoas desconhecidas. E saliento exagerado porque nunca duvidei da sua tranquilidade e sempre soube que não me iria deixar ficar mal. (Afinal, aos 17 anos também se sabe educar uma criança... e sugiro que anotem o ressentimento nas palavras, que eu já explico o porquê. Adiante.)

Perdoem-me. As mães têm destas coisas: estamos sempre prontas para mostrar as capacidades sociais dos nossos meninos, certo? Safa-me das críticas a este cliché o facto de haver por aí muita gente que em breve o saberá, ou não estivesse meio mundo prenho e a outra metade desejosa de fazer bebés. (Mãe, fica descansada. Não pertenço a nenhuma das partes, e o meu instinto maternal, por agora, esgota-se na criança que fiz vai para lá de oito anos. Pai, nem sequer sei como se fazem bebés. Acho que vêm de França, no bico de uma cegonha.)

A pergunta é: serei assim tão outsider!?

Recentemente, vieram lamentar-se comigo da minha maternidade tão precoce. Poupem-se, que comigo não fazem esse choradinho. Além de não ter utilizado qualquer cêntimo dos vossos impostos para alimentar a criança que pus no mundo (facto de que gosto de empolar), isto de ter tanto ano de avanço tem as suas vantagens: quando as mulheres que me criticam começam a falar da cor do cocó dos rebentos ou se gabam que o bebé já caga no penico, eu saco do trunfo. "O meu filho anda louco com as eleições".

Sim, eleições. O petiz, que é pequeno o suficiente para resistir à perspectiva de ter um quarto só para ele, adora política! E quem disse que esse era um assunto incompatível com crianças de oito anos? Nada mais estimulante para os putos inteligentes do que ver os partidos lutarem arduamente pela única boa profissão em Portugal: mandar nele. É como um jogo de futebol, qualquer menino gosta. Menos o meu.

É por isso que não é difícil convencê-lo a rir com Ricardo Araújo Pereira (a menos que lhe surja uma vontade súbita de fazer aviões supersónicos! Pronto, ok. Política para crianças, mas nem tanto!) e as suas entrevistas esmiuçadoras.

Surpreende-me e isso também me enche de um orgulho parvo. O meu filho ainda nem sequer decidiu se é pelo Benfica que quer torcer, mas já sabe que no dia 27, a cruz põe-se no PS. Para ele, o Sócrates é o maior! Está bem... os seus critérios ainda se limitam ao facto de o senhor lhe ter dado um Magalhães e da Manuela Ferreira Leite ter cara de bruxa, mas acreditem que há ali um grande potencial para ser o Marcelo Rebelo de Sousa do futuro.

Quanto a mim... devo confessar que, neste assunto, reneguei totalmente os genes da minha familia (que não simpatiza nada com Sócrates), e que tenho até alguns alelos em comum com a Carolina Patrocínio: sou jeitosa e não me importava nada que a empregada me tirasse os caroços das cerejas. E nos intervalos faço, de boa vontade, campanha pelo PS. Resta-me arranjar a dita senhora... ou simplesmente alguém que, de quando em quando, me ofereça o jantar.

E com mais um desabafo me deito, em paz, e com a certeza de ter decidido bem quando me determinei a levar avante uma gravidez aos 16 anos, qual maluca, em vez de ter pago 500 euros (100 contos, à data dos factos) para simplesmente "resolver o assunto" (citação de quem sabe tudo. Ou talvez não).
E com sorte, daqui a uns anos os convites para jantar vêem directamente do meu filho. Onde? No palácio de S. Bento, está claro. E eu digo: Yes, he can! Dêem-lhe uns anos.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Corte e costura

Volto ao tema "Alfaiate" só para comentar a notícia que hoje saiu no jornal I. Sempre me perguntei como é que o senhor convencia as pessoas a fazerem pose para um desconhecido. Já percebi:Tão airoso que ele é. Devia dedicar-se aos auto-retratos. Só porque sim.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

What??

E só porque sim, o meu blogue fica todo em Inglês.

Hoje é puro desabafo

Mais um round de T2 para 1,5 que se inicia hoje, mas o pingo doce decide não ter carne picada e dá-me cabo dos planos - que desenhei com mais de 24 horas de antecedência.
Rumo ao Jumbo e já levo meia hora (preciosa meia hora) de atraso. Deixo o um na banheira e o jantar ao lume. Tiro o um da banheira e ponho o jantar no forno. Tomo banho e sinto que ser mãe solteira é quase incompatível com ser sexy. Mas obrigo-me a por os cremes, para o bem dos meus 25 anos. Revemos se os TPC's estão bem feitos. Elogio a letra do um, cada vez mais bonita. Rego o manjerico - a espécie vegetal com menos probabilidades de sobrevivência da minha cozinha mantém-se firme, ao contrário dos "pielas" e "umbrelas", que a esta hora já estão bem instalados no céu - e o empadão ainda ao lume. Hoje não há música nem danças, não apetece. A roupa fica na corda mais um dia. Jantamos. O um não pára de perguntar o que é a coisa cor-de-laranja na comida (leia-se, ovo) e eu passo de meio a um terço. Anoto: próxima série, T2 para um e 1/3. Pergunta repetidamente se já está bom. Já, já está bom. Põe-se a loiça na máquina, deixa-se tudo arrumado para aliviar o amanhã. Sento o rabo no sofá e sinto a noite não dormida a acusar-se-me no corpo. Penso no trabalho, ou na falta que ele me irá fazer. Penso em parvoíces. Venho aqui e desabafo, sem parágrafos, porque na minha vida também estão a escassear. É tudo de seguida e se te cansas, que se lixe, é para seguir em frente. Hoje troco o Sedoxil pelo Diazepam. Posto isto, admito a minha força e relembro que é uma questão de tempo. Vou sobreviver. É o que me dizem. E eu repito: "vou sobreviver, vou sobreviver". Não por papagaíce. Porque acredito. Hei-de ser mais teimosa do que o raio do manjerico.

sábado, 12 de setembro de 2009

Quando os deuses conspiram...



...mudam-te os planos.
Ana Moura, tu estás lá. Eu é que não.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Produtividade que rende!

A moça entra num concurso interno de fotos de férias, enviando uma no local de trabalho, enquanto lê animadamente o Diário Económico e ganha um porta-chaves com moldura digital.

Vale ou não vale a pena não ter férias?
Vou já cancelar a viagem do próximo ano.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Porque Ana Moura merece. Até amanhã.

Aconteceu
Eu não estava à tua espera
E tu não me procuravas
Nem sabias quem eu era
Eu estava ali só porque tinha que estar
E tu chegaste porque tinhas que chegar
Olhei para ti
O mundo inteiro parou
Nesse instante a minha vida
A minha vida mudou

Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?

Aconteceu
Chama-lhe sorte ou azar
Eu não estava à tua espera
E tu voltaste a passar
Nunca senti bater o meu coração
Como senti ao sentir a tua mão
Na tua boca o tempo voltou atrás
E se fui louca
Essa loucura
Essa loucura foi paz

Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Próximo momento cultural

Por cinco euros, é mesmo "a não perder" =)
 
PS: Acho que estou a transformar-me na melhor relações públicas do Parque Mayer, ultimamente.

domingo, 6 de setembro de 2009

Ficámos de pensar só depois...



... do erro.

Esta é porque gosto, da música e da letra, do sentido. Deixo-vos a ver e ouvir! E relembrar e sonhar, porque não?

T2 para um e meio: conversas à mesa (Eps.2)

A meio do jantar:

- Um: Mãe, gostava mesmo de ter um irmão.
(Arrepios)
- Meio: Isso agora não é assim... ele não aparece assim.
- Um: Então porque é que não arranjas um namorado?
(Silêncio)
- Meio: Tenho mais do que fazer... e tu também deves pensar que se arranja um bom namorado de um dia para o outro.
(Indignação de um)
- Um: Então, ó mãe, isso é só seres romântica e andares a namoriscar!

Fico aparvalhada. A frase fica presa no cérebro e não me deixa responder com perspicácia.
"Seres romântica e andares a namoriscar", "Seres romântica e andares a namoriscar", "Seres romântica e andares a..."

... sinto que bati no fundo quando os conselhos amorosos vêm de uma criança de oito anos... que ainda por cima saiu de dentro de mim!

- Olha o respeitinho! (É a frase que me ocorre dizer e sim, eu sei que pareci uma mãe de 1935)

Depois, rimos. Como só podia ser.

Albúm de fotografias

Tenho seguido o Alfaiate de Lisboa com a merecida atenção desde que mo recomendaram. Apesar das críticas de imitação, as suas últimas imagens têm-me cativado bastante, e vejo-as repetidamente pela beleza e excitação que me transmitem. Simplesmente cimentam a minha ideia de um sul de França arrepiante e sensual e de uma Itália ferormónica cheia de gente gira e quente. E aguçam o desejo de lá voltar...
Admito, invejo o Alfaiate desesperadamente pela viagem que fez e quem sabe se um dia destes não nos cruzamos por Lisboa para me tirar uma foto destas (quem não gostava, quem?).
E para que não hajam críticas, também sigo atentamente o The Sartorialist - apesar de fantástico, é eclético, perdendo-se a ligação pessoa-sítio. Ou não, porque Nova Iorque é mesmo isso... já ninguém é de Nova Iorque!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A revolta...

Hoje rio-me para não chorar (vá, e também porque me ofereceram bolinhos!)
Mas quem sofre é o estômago, não pelos bolos, mas pelos nervos.
Há dias assim... ou vidas assim! Vamos lá a fazer as apostas.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

1,5 euros por...

... uma vedeta na página 30! É tudo a comprar a Visão Júnior! Com a publicidade que já fiz, as vendas já aumentaram com certeza (só eu, comprei uma série delas!)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Concentremo-nos no melhor da vida...

Não é fácil trabalhar na Avenida. Não, não é: passar o dia a ouvir a música da carvalhesa (e a aturar velhos comunistas, quando ousei a entrada naquele covil). Os carros a buzinar, os estrangeiros que não atam nem desatam, os atropelamentos de amigos...

...e depois há a Lanidor e a Mango, o Parque Mayer e os seus concertos a 5 euros, o Maxime e as suas diversões que recomeçam dia 4, o São Jorge e o MOTELx, a baixa lisboeta, o Chiado e o delicioso leite perfumado...

E disso é que eu gosto!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

T2 para um e meio: episódio #1

Para começar, deixo-vos algo para reflectirem: para quê escorrer as batatas para puré, se se podem esquecer delas ao lume até a água evaporar completamente?

O menino entra na cozinha, quando o chamo para jantar. O primeiro comentário dá-me esperança e um sorriso: "huum, cheira muito bem" (sim, ele diz mesmo "muito bem").

Umas quantas garfadas depois, já estava eu a fazer, mentalmente, a dança da vitória, quando chega de chofre o segundo comentário:

- É engraçado que quando meto a comida na boca até sabe bem, mas depois tem um sabor estranho.

- Está um pouco salgado - admito.

- E já não podes voltar a pôr doce?

- Não, já não posso.

Enfim, amanhã será outro dia!

Nota de rodapé: Gosto da pinta da minha nova vizinha e das suas amigas. Será que ela sabe cozinhar? (Se sim, também posso ser sua amiga, vizinha?)

Qualquer dia há um papel colado na porta do 2º Esquerdo: "Troca-se ombro amigo por prato de comida".

domingo, 30 de agosto de 2009

Magnificient



E pronto, esta é uma das que canto para o meu carro! Excelente produtor, grande letra, magnífica artista! =)

Palmas para Miss Estelle!

Teenage love affair, mesmo!

O fim-de-semana foi passado a fazer amor com o meu carrinho por essas estradas de Portugal fora, onde só lhe chamo nomes de sweet pie para cima!

Eu sempre soube que ia gostar de ter um carro, mas assim tanto? Um prazer inigualável!

Isso, e horas de boa conversa, essenciais para nova etapa: ladies and gentlemen, o dia oficial é já amanhã!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Os obstáculos ao objectivo: A Self-made Woman

Reparem na minha ingenuidade, quando acreditei que a alma se lavava de uma vez só. Não. A alma é como o corpo, é para se lavar todos os dias. E é este erro de cognição que me faz hoje confessar:

Saibam. Nas minhas horas vagas, tenho um "segundo emprego". Este esforço acrescido serve apenas para manter as ideias no lugar. E a tarefa é simples, sendo só isso mesmo: segurá-las com firmeza e convicção, deixando-as estar onde podem não querer estar, mas onde certamente devem estar.

Fazendo o balanço deste part-time, tenho sido competente. Claro que há acasos – um cheiro, uma palavra, um local, uma música ou o raio que o parta – que vão colocando em risco todo este profissionalismo. Dizem que se chama saudade. Eu acho que é mais maldade. (Da vida. Gosta de se rir com estas coisas, a brincalhona!) Por isso criei um plano de contingência - lá porque a gripe A não me assusta, não vou dar o corpo a tudo o que é bala. Um plano fácil de executar, que consiste tão-somente em enumerar os males passados e presentes do mundo. Inteiro. Estúpido? Bárbaro? Aceito. Mas é funcional e daí, torna-se perfeito. É o que se quer.

Mas mais adiante vem a noite. Os risos do trabalho vão gastando o eco, o gosto do refresco da esplanada vai-se esbatendo na língua, as palavras trocadas no ginásio vão perdendo o sentido, as pernas começam a fraquejar de tanto dançar... e ela instala-se!

Pois é com a noite que me transformo: na menina que tem medo do escuro, no menino que está prestes a ser vacinado, na criança que não consegue ouvir o hino nacional. Assustada. E isto, caríssimos, não é capricho, não é mariquice, não é fraqueza. A minha (recente) resistência à noite tem um nome, e bastante científico, fiquem sabendo: memória episódica. Essa que vem de mansinho, durante o sono, e que mistura conversas idas com os gritos da vizinha, momentos passados com o som dos gatos a raspar as unhas na areia...
... e que me deixa, involuntariamente, inevitavelmente e revoltadamente a dormitar sobre o assunto.
Resta-me dizer que não tem havido Sedoxil que me valha. E lamentar que os dias em que a sesta poderia ser uma opção estão a acabar-se.
(Parabéns, continuas a milhas de ser uma self-made woman!)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

E dança, e dança!

A moça finalmente encaixou que há alguma piada em morar sozinha.
E dança, e dança!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Para ouvir



Já aqui tinha colocado uma música dela, American Boy. Então, mais pela letra - a America apetecia-me. Apetece sempre.
Agora, por ela, pela voz e pelo vestido (quero ummm!). E porque se existe um par perfeito, ei-lo - Estelle e John Legend.
Funcionam muito bem musicalmente. Apaixonei-me por ela numa música dele - já aqui confessei que estou agarradíssima - e fiquei contente.

Lição#7: Cuidado com o que parece inofensivo.

Hipoclorito de sódio. Ficou-me atravessado, literalmente.
Pelo menos agora sei porque não fumo. Tossir e quase expelir pedaços desse fantástico e precioso órgão chamado pulmão não tem piadinha nenhuma.
...ah, e os olhos doridos, a pele frágil e o cheiro a empregada doméstica. Piadinha nenhuma.
A moça não se mete noutra! Escrevam.

domingo, 23 de agosto de 2009

Addicted

If I had twenty million dollars in a vault somewhere baby, It wouldn't matter anyway...

'Cause the doctor told me that i'm dying slowly. (por intoxicação, confesso =S)

...

The news said the sky is falling (ou a falésia da praia Maria Luísa), the globe is warming, my country's warring....

so...

... do you know what to do?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Lolita confessa-se depois de um treino anormal (e viva Deus nosso Senhor!)

A moça entrou no ginásio e saltou enérgica para a máquina onde costuma fazer o aquecimento: step, pois.

(perdoem-me porque este post vai sair esquisito... ainda estou meia atordoada e já vão perceber o porquê!)

Ali estava eu, degrau a degrau, concentrando-me na música do MTV Dance, quando um homem se aproxima da máquina mesmo ao lado da minha: remo, isso.

(Ai)

Mais perto apercebo-me porque me sinto imediatamente a descompassar. O corpo é mais rápido do que a mente, está confirmado, e esse homem não era mais do que o meu objecto de paixão ardente, louca (bota louca nisso) e teenager.

(Eu sei. Neste momento as minhas amiguinhas estão a pensar na sua paixão adolescente e a fazer caretas. A maior parte desses rapazes, idílicos aos 15 anos, não cresceram muito bem, mas em jeito de desculpa pelo meu comportamento devo dizer que o tal sempre foi - sim, acreditem - e continua a ser... isso... bom... rapaz. Pois.)

Começo a suar (muito). Qual aquecimento, qual carapuça! O homem, que ainda hoje sei o nome completo de cor e tenho a confiança de que consigo trautear o seu número de telefone (não critiquem, qualquer pré-adolescente fez as mesmas loucuras que eu), começa a puxar pelo músculo e o meu aquecimento fica completo (mesmo que faltem 5 minutos para acabar)!!!

Fico com a certeza de que não são aqueles degraus que me levam ao paraíso (sim, eu tenho os meus objectivos pessoais e sim, a Gwen Stefani está colada no meu frigorífico). Naqueles minutos, o paraíso instalou-se a 15 centímetros de mim... e a puxar pelos bícipes (Oh, como Deus é grande!!!)!

Resultado: a "máquina" (sim, eu) aqueceu tanto que sentiu-se quase a explodir - malditas hormonas - e a função heart rate da outra máquina começou a piscar loucamente(isto é mesmo verdade!), mandando-me parar rapidamente, sob pena de ter um ataque cardíaco doloroso.

Respiro fundo. Tento (mas não me obrigo) desviar os olhos desses mesmos braços (ma-ra-vi-lho-sos) que me faziam tão feliz nos tempos em que nem sabia bem o potencial de interacção entre um homem e uma mulher.

O problema, minhas queridas... o problema é que hoje sei. E por isso, castigo-me. Hoje, o banho é de água fria.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Parabéns!

E é hoje. Oito anos a ser mãe deixam-me em estado de pura felicidade.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Apresento-vos

Não resisto a mostrar-vos só um bocadinho do que tenho. Ora vejam os posts anteriores e invejem-me:

Ele é...

Determinado.

Divertido.



Visionário.
Líder.

Criador.

Descarado.
Desconfiado.

Feliz.

Guloso.