Na realidade, nem como assim tantos. Mas na pressão de arranjar um nome (sim, não houve tempo para pensar que ia ter um blogue) foi este que me surgiu. Estúpido? 'Tou nem aí!
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Ao jeito de desenho japonês.
Costumo comentar, meio a rir, nem sempre a brincar, que a primeira vez que me apaixonei ainda não tinha saído do hospital. Aconteceu, estava eu numa cama de 70x40cm. A certeza não me é dada por nenhum médico no local, mas se tivessem sido rigorosos, essa informação constaria hoje na minha ficha clínica. Garanto, se nasceu algum menino no dia 2 de Fevereiro de 1984 e nessa noite, por acaso, dormiu na enfermaria do piso 7 do Hospital de Santa Maria, a sua presença não me foi indiferente.
Sou assim, desde que me compreendo: apaixonada crónica sintomática. Viciada nesta (in)constância que é o amor. Foram os Carlitos, os Davides, os Pedros, os Nunos, os Joões, os Migueis e os Filipes. Foram muitos mais com nomes menos comuns e outros até cuja forma de chamar, nunca virei a saber.
Quem consegue viver (pelo menos bem?) sem um amor, mais ou menos intenso, mais ou menos duradouro, mais ou menos intencional? É o rush de um olhar no metro, a marotice de um sorriso que fica pendurado na boca mais tempo do que o usual, o fervor de um toque duvidosamente não intencional, a adrenalina de umas quantas palavras carregadas de segundas intenções, uma distância encurtada pelo desejo... e o coração que saltita, descontrola-se e desata a brincar às arritmias. Por vezes, nem é nada disto e é tão somente a segurança de um cheiro conhecido, de um peito prometida e erradamente nosso. Depois, a desventura, sempre e inevitavelmente seguida de nova aventura. E assim se vão sucedendo as minhas eternas translações em redor do amor.
Não deixa de ser um vício meu que, por vezes, me deixa incapacitada - não foi à toa que regressei a casa quase inerte, após um parto aparentemente tranquilo; havia perdido o meu primeiro amor - mas que me tem aberto sempre novas portas para viver uma cascata de emoções. Das boas, maioritariamente. Vivo para sentir e faço-o usando todas as minhas forças.
Por isso, desculpem-me os diagnósticos científicos que conotam negativamente o amor sucessivo. Desculpem-me as feministas, que crucificam este maravilhoso sentimento em defesa de uma aparente liberdade. Desculpem-me os amigos, que me tentam convencer a declarar um time out a paixões intensas.
Desculpem-me, porque eu, de mim para mim mesma, cá vou amando. Por vezes em segredo, por vezes aos olhos do mundo. Às tantas sozinha, noutras, lado a lado. Mas sempre, sempre amando, deste meu jeito inevitável. E fatídico.
E agora, a pergunta do dia: Porque reflicto sobre isto?
1 - Passei uma hora a responder a um questionário sério e certificado por entidades mais do que competentes que, no fim, me diagnosticaram "a doença";
2 - li uma reportagem sobre acompanhantes de luxo masculinos, que comprova a teoria de que a mulher é como a galinha, até pode ter um galo no galinheiro, mas anda sempre a galar os outros (e acrescento um novo contacto no messenger);
3 - sinto-me apaixonada e oiço incansavelmente canções de amor no meu leitor de mp3;
4 - todas as anteriores;
5 - nenhuma das anteriores.
Chamem-lhe sorte ou azar, mas devo ter visto muitos desenhos animados. E daqueles japoneses:
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Rip Curl Pro Search 2009
E aqui ficam as minhas saudações aos estoicos moços que teimam em se pôr de pé num pedacinho de madeira, mesmo que, em terra, o mau tempo arrase com a barraca inteira.
E um até já ao belo arrozinho do marisco que comi.
Tenho sido feliz em Peniche. Já não me lembrava.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Com os pés molhados...
Penso: e ainda ontem se conseguiu mandar vir uns bons momentos de relaxamento numa esplanada, na tranquila e então amena noite lisboeta.
O tempo anda como o mundo.
Instável.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
É prá menina!!!
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
É menino ou menina?
Pragmáticos, irremediavelmente sedutores e eternamente imaturos. São os meninos. Esclarecendo:
Eu gosto de meninos.
É escusado explorar a fundo a questão e, de resto, a psicoterapeuta deu-me uma teoria com bases tão sólidas na ciência, que não me vou pôr para aqui a tentar (des)construí-la com filosofias.
Por isso, sinto-me bem rodeada de meninos.
Um comportamento que chega a ser polémico e passível de comentários provocatórios os quais, à custa de umas quantas comichões na alma, aprendi a levar com pouca seriedade e uma boa dose de humor. (A propósito, deixo ao meu parceiro de piadolas um pedido de joelhos para que o casamento se realize este sábado, em Las Vegas City. Era, certamente, a melhor coisinha que nos podia acontecer, dados os termos do acordo...)
E agradeço (muito!) à roleta russa genética que o meu filho seja um menino.
Não saberia lidar tão bem com uma menina. Agora, por mera hipótese, e só por mera hipótese... se tivesse tido uma filha... já saberia ela que o gel de duche esfoliante não serve para lavar a cabeça? A resposta é: Já.
Rio-me e tenho-me divertido muito com meninas (vá, vamos lá acalmar os ânimos, que também preciso delas no meu dia-a-dia). Mas o meu melhor sorriso, desculpem, guardo para eles.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Conspiração gaulesa
Vejo, leio, respiro França. À parte do meu já mais do que consumado casamento com Itália (ou os seus espécimes, confesso que sou péssima a separar razão e emoção... processem-me.), ando a namorar França, país com o qual tive uns flirts, umas aproximações, uns one night stands... mas que agora, após uns tempinhos, bateu forte e virou paixão. Mas nada que não possa ser conciliado... também diz que isso da fidelidade é coisa démodé (merde, ou merda! Estou a ficar impossível, eu sei!).
Numa viagem fulminante à baixa:
Sr. Maluco -
Ah, vocês andam assim é de andarem nisso das discotecas e das boîtes!E penso: "Boîte". Boîte, França. França, aí tenho de voltar eu. Em breve, c'est une promesse.
domingo, 11 de outubro de 2009
A prima President!
Pela primeira vez em vários anos estou ansiosa pelos resultados de eleições autárquicas: é que hoje posso passar a ser a prima da "presidenta da junta" de Sagres.
Terra de praias lindas, bares giros, turistas divertidos e surfistas... (não, abstenho-me de adjectivar estes moços.)
O quão cool seria isso?
O quão cool seria isso?
Grey, finalmente!
Assim de seguida, vejo quatro episódios de Anatomia de Grey.
E choro. Choro muito, como é hábito.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
As (boas) gentes de Lisboa
Um - Então e hoje, Sr. R., dispensou o seu ajudante?
Sr. R. - Não, qual quê? Foi preso.
E reflicto.
Sr. R. - Não, qual quê? Foi preso.
E reflicto.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Passado e Futuro
Um dos meus vídeos preferidos de todos os tempos. Ou premonições. (Adoro gente gira!)
Pequenos nadas que me fazem sorrir
Num dia recebo um poster e uma T-shirt do meu ídolo (tenho em vista uma noite em conchinha com o senhor ao peito. Estilo peluche, mas em roupa). No outro, tenho um poster deste babe à minha espera, depois de uma ida à Twilight Zone, que fica ali para os lados dos Restauradores:
Convites imediatos. Ou redecorações ao meu T2.
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