quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Hoje fiz uns rituais anti-inveja.

Acredito que me andam a invejar os bens materiais quando fico sem o computador novo e o tablet de estimação na mesma semana.
O que eles não sabem, é que eu tenho coisas bem mais preciosas. Mas não vá a malta lembrar-se...

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Copo meio cheio...

Estava eu chateada porque o meu novo computador se avariou. Levei-o a um amigo. Ficaste triste porque não te pedi ajuda. Hoje avariou-se-me o tablet para meu castigo.
Estavas tu chateado porque não te apetecia a viagem para Famalicão. Fiquei triste porque estavas irritante. Hoje ficaste apeado ao quilómetro 81, com uma carrinha cheia de material para um espetáculo que tem mesmo de acontecer. Castigo teu.
Resumindo: ao telefone, desatamos à gargalhada. Parece-me que quando tudo o resto vai mal, nós vamos de bem a melhor!

sábado, 19 de outubro de 2013

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Deixas-me (re)ver o concerto de John Legend no iTunes Festival. Deitas-te e deitas-me. No teu peito. Adormeces. Já sabemos: os nossos gostos musicais cruzam-se numa ínfima parte do universo musical. Mas dás-me esse prazer. O de ouvir um dos meus preferidos, ao ritmo das tuas batidas cardíacas. Canto baixinho para não te acordar. Estamos sozinhos no mundo. Eu, tu e o John só para nós. Para mim. Respiras fundo. Apetece-me chorar e nem sei bem porquê. Bem fundo. Está tudo bem, penso.
- Está tudo bem? - perguntas, voz entaramelada. Melada.
- Tudo bem.
Deixo uma lágrima escorrer para o teu corpo e esforço-me para que não dês por ela. Não dás por ela.
Sossega. Pela primeira vez na vida, está tudo bem. Eu, tu, e cada peça que nos deu vida. No sítio certo. Tão bem encaixadas, como nós aqui, no sofá.
Deixo só mais uma lágrima escorrer. Lembro-me quando te conheci: aqui. Tu, bom anfitrião, mostrando os cantos à casa que era só tua e agora gostavas que fosse nossa.
- Sabes que não pode ser. - rio-me.
Fazes beicinho. Perguntas-me se posso, ao menos, ir fazendo dela minha.
- Posso.
- Não te quero a dormir sozinha.
Sabes, já não quero dormir sozinha.
Mexo-me.
- Não vás ainda. - sussurras.
- Não vou ainda.
O John cala-se. Não tem palavras para isto. Silêncio.
E eu já não vou a lado nenhum.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Está na hora de regressar a casa.

Curioso: quando releio coisas minhas, sinto qualquer coisa que, para descrever, só me surge o termo «out body experience».
Sinto que está na hora de regressar a casa. Está na hora de regressar à escrita.
 
 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O frio e a chuva voltaram mais cedo. Estão aqui para nos lembrar que, sem darmos conta, está a passar por nós um ano. Acendes a lareira, abres um vinho. Mesmo assim, pões-me o cobertor laranja pelos ombros. Sabes agora que sofro de frio crónico. Um frio que, não contente em me abocanhar os ossos, se instalou na alma em tempos, e me faz abraçar-me incessantemente.
Não mais.
Passa no teu abraço.
(É mimo isto que faço).
Para te ver acender a lareira e para te sentir o cuidado enquanto me pões a manta nos ombros. E, um ano volvido, puxas-me para ti, agora sem embaraços, agora sem medos. Cúmplices em corpo e alma. Olhos fechados, um chill-out a soar. Há chuva e o frio, fazendo-nos recordar. Bebericando um tinto, na tua casa inspirada num qualquer romance chileno, enquanto fumas e eu, encostada no teu colo, te digo que tens uma ninhada de gatos no peito. Perguntas:
- Queres que deixe de fumar?
E eu respondo, meia tola de amor:
- Não. Cheiras a homem. Gosto que cheires a homem...
Mesmo que tenhas uma ninhada de gatos no peito.
É bom quando os animais se apoderam das nossas entranhas.
Há quase um ano que tenho borboletas na barriga.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Vamos voltar às leituras?

Olha que a vida não são só beijinhos! E depois, como é que vou ser capaz de escrever o meu livro, enquanto vamos por aí pelo Mundo?!
 
(Pensando bem... a vida podia ser só beijinhos.)