vou deixar de ter bom feitio. Aparentemente, pode parecer um passo atrás na minha evolução espiritual e emocional mas, na verdade, ao fim de trinta anos, reparei que é o mau feitio que resulta. Tenho feito alguns testes antes da implementação final da resolução e parece-me estar a resultar muito bem. Pois bem. Mau feitio mode instalado com sucesso. Data de início: 2 de fevereiro de 2014.
Na realidade, nem como assim tantos. Mas na pressão de arranjar um nome (sim, não houve tempo para pensar que ia ter um blogue) foi este que me surgiu. Estúpido? 'Tou nem aí!
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Fica registado.
Este ano não fiz resoluções de ano novo. Os trinta estão à porta, e acho que é muito mais ambicioso fazer resoluções para uma década do que fazê-lo para um mísero ano. Pelo menos, acho que não consigo fazer duas resoluções em tão pouco tempo. Por isso, aqui vai.
Os próximos posts serão dedicados ao assunto. Tenho 3 dias para refletir. Intensamente.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Aos "so called" chefes, um pouco de Benjamin Franklin:
"Ser humilde com os superiores é obrigação, com os colegas é cortesia, com os inferiores é nobreza."
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
E ainda adoro andar contigo.
Amanhã faz uma semana que o senhor que me dá beijinhos teve um aparatoso acidente de mota. Após várias horas de urgência, desistiu, com algum alarido, de fazer a TAC. Não teve a minha aprovação. Sublinho que não teve mas...
... Há uma semana que o moço só verbaliza coisas que me fazem sentir a mulher mais fantástica do mundo e arredores.
Ter-se-à avariado mesmo alguma coisa? Ou bater com a cabeça num pára-choques arruma as ideias? É que, assim sendo, há aí muita gente que tem de ir dar uma voltinha de mota!
(Talvez haja um "quê" de injustiça neste post, tendo em conta que há um ano e picos que me sinto a mulher mais fantástica do mundo e arredores!)
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
É ciúme o que sinto. E, por isso, hoje não gosto de ti.
Apetece-me pegar no título de Mário Zambujal, "Já não se escrevem cartas de amor".
E que pena tenho eu. Dessa forma, tão legítima quanto honesta, de nos exprimir-mos, estar extinta. Eu nunca escrevi cartas de amor. Mas também não sei exprimir tudo o que envolve o sentimento de outra forma, que não a escrita. E então, que faço agora? Fico aqui: pendurada entre a crueldade de não ser cool escrever-te uma carta em tinta permanente, e de um sms não ser fiel ao meu tom, de um tweet não ter caracteres suficientes, de não sermos amigos no facebook e de um bilhete ser demasiado redutor para te explicar aquilo que me vai na alma hoje.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Há momentos em que odeio o meu país.
São poucos. Porque, na verdade, adoro o meu país. O sol - sim, o inevitável clichê do sol -, a proximidade, a sua pequenez geográfica, a sua gente, na qual me incluo e, sobretudo, a sua língua. Adoro Portugal, os portugueses e o português!
E é por isso que às vezes o odeio. Não pela falta de dinheiro que se proclama a torto e a direito, que se lixe a falta dele, que o dinheiro é escasso mas ainda nos deixa brincar aos ricos - ou não será a conta da tv por cabo, do telemóvel e o crédito da mega televisão puros luxos?
Eu por vezes odeio o meu país pela falta de oportunidade que dá. Aos que querem ficar. Simplesmente, querem fazer vida onde gostam de estar e que, por acaso, até é o sítio que trazem no documento de identificação como sendo a sua casa.
Odeio cada vez que um amigo - mais um - se vai embora, emigra. Que se lixe a falta de dinheiro, que pior é ter falta de amigos. E não me digam que as boas amizades perduram, pois não me lembro de nenhuma que saia intocada com a ausência e a distância.
Mais odeio quando vejo o homem que me dá beijinhos tentar a sorte fora daqui, dizendo que não é o que quer, não, não é, mas que não vê jeitos de continuar a carreira aqui, pois ninguém dá valor aos anos de trabalho que traz em cima, ao que perdeu de todas as vezes que fez horas e horas seguidas em prol da cultura portuguesa, nem ao facto de ter trabalhado com os melhores artistas deste país e deste mundo fora. Eu entendo. Digo que uma pessoa tem de fazer aquilo que tem de fazer. Eu apoio. Verifico possíveis erros de inglês nas cartas de apresentação. Brinco com a situação. Mas, por dentro, sabe Deus o quanto conseguirei odiar este país se o único homem que me fez sonhar, tiver de ir. E não me digam que um bom amor resiste à distância. Até à data, não conheço nenhum. Que se lixe a falta de dinheiro. O pior do mundo é perder um grande amor.