segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

É ciúme o que sinto. E, por isso, hoje não gosto de ti.

Apetece-me pegar no título de Mário Zambujal, "Já não se escrevem cartas de amor".
E que pena tenho eu. Dessa forma, tão legítima quanto honesta, de nos exprimir-mos, estar extinta. Eu nunca escrevi cartas de amor. Mas também não sei exprimir tudo o que envolve o sentimento de outra forma, que não a escrita. E então, que faço agora? Fico aqui: pendurada entre a crueldade de não ser cool escrever-te uma carta em tinta permanente, e de um sms não ser fiel ao meu tom, de um tweet não ter caracteres suficientes, de não sermos amigos no facebook e de um bilhete ser demasiado redutor para te explicar aquilo que me vai na alma hoje.

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