Apetece-me pegar no título de Mário Zambujal, "Já não se escrevem cartas de amor".
E que pena tenho eu. Dessa forma, tão legítima quanto honesta, de nos exprimir-mos, estar extinta. Eu nunca escrevi cartas de amor. Mas também não sei exprimir tudo o que envolve o sentimento de outra forma, que não a escrita. E então, que faço agora? Fico aqui: pendurada entre a crueldade de não ser cool escrever-te uma carta em tinta permanente, e de um sms não ser fiel ao meu tom, de um tweet não ter caracteres suficientes, de não sermos amigos no facebook e de um bilhete ser demasiado redutor para te explicar aquilo que me vai na alma hoje.
Na realidade, nem como assim tantos. Mas na pressão de arranjar um nome (sim, não houve tempo para pensar que ia ter um blogue) foi este que me surgiu. Estúpido? 'Tou nem aí!
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
É ciúme o que sinto. E, por isso, hoje não gosto de ti.
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