A mim custa-me chatear-me. Digamos que não gosto. Uma pessoa começa a sentir a fúria, a raiva, a tristeza, a indignação, a ofensa. Isso tudo e mais qualquer coisa que contribua para esta mistura explosiva. Sou uma pessoa de paz. Pudesse eu, e não me chateava. Nunca. Até porque quando uma pessoa se chateia, não chora apenas. Não. Chora e ranha-se. E o meu muco nasal é uma coisa que gosto de partilhar apenas comigo e quanto muito com os meus lencinhos da Renova. Eventualmente, a fronha da minha almofada. E pronto. Raramente me chateio. Mas as coisas estão diferentes. As pessoas mudam, e eu, na qualidade de pessoa, mudo também. Moral. Antigamente, quando raramente me chateava, fazia limpezas. Agora, quando ainda raramente me chateio, dispo-me. Ou seja: já fui menina de «acordar» de uma discussão com a casa num brinquinho; hoje sou mulher de terminar uma discussão com um look totalmente diferente.
Sendo eu mulher, acho fixe - diretora da Happy Woman, aproveite a dica para uma sessão fotográfica.
Fosse eu homem, também achava fixe. Estar a discutir, em pleno «diz que disse» e zás, uma gaja nua!, parecer-me-ia perfeito. Ao invés, o homem que me dá beijinhos, indignou-se. Não entendo bem porquê. Se calhar o facto de estarmos em plena rua, ali para os lados da Amadora, teve qualquer coisa a ver com o pânico que vi no seu olho arregalado.
Não, eu cá não discuto com certas roupas.
Não, eu cá não discuto com certas roupas.
1 comentário:
ahhhhhhhhhhhhh lindoooooooooo
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