segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Fugi

Mais um dia perdido à conta da carta que não te escrevi. A resposta que ficou por dar às tuas palavras escritas onde só recordo, destacado, o amor que me declaraste. Remoí a verdade que se esfumou ao soar Paris: que também te amo. Que te amo tanto. Amo-te, sim. Mas que está tudo perdido. És o prato que nunca mais vou saborear, num país que não devo regressar. Existes em mim, mas jamais viverás aqui. E a angústia que me dá...

1 comentário:

AP disse...

Belo e intenso :)