Quando a directora de uma grande (mesmo grande) publicação se lembra de uma reportagem que fizeste há dois anos, quando lá estiveste três parcos meses a estagiar, sabes que podes chorar.
De alegria, porque não é suposto que alguém que lê tantas histórias boas por dia se lembre de uma que escreveste.
De revolta, porque não há lugar para o que queres ser, e ninguém devia ser outra coisa senão o que quer ser (sim, mesmo que o tenha descoberto com cinco anos de atraso)
Mas sobretudo de saudade, porque não me lembro de tempos tão felizes como aquele, que faziam cada uma das quatro horas de viagem por dia parecer uma semana de férias nas Maldivas. Foram três meses com muitas histórias, umas publicadas, outras que guardo só para mim, mas todas com a sua história. E que fizeram história na minha vida, levando-me à agridoce certeza de que não quero fazer outra coisa senão escrever histórias. De preferência, o resto da vida.
Mas sobretudo de saudade, porque não me lembro de tempos tão felizes como aquele, que faziam cada uma das quatro horas de viagem por dia parecer uma semana de férias nas Maldivas. Foram três meses com muitas histórias, umas publicadas, outras que guardo só para mim, mas todas com a sua história. E que fizeram história na minha vida, levando-me à agridoce certeza de que não quero fazer outra coisa senão escrever histórias. De preferência, o resto da vida.
2 comentários:
O "dom"...Ainda vais voltar ao jornalismo, à tua escrita, ao teu mundo das palavras. Eu sei que sim.
Beijinhos :)
Eu sei...embora, para além de mim, só os que tiveram o prazer de poder trabalhar contigo saibam que és uma grande contadora de histórias, tens em ti a força, o brilho e o dom de brincar com as palavras que poucos têm...sobretudo tens a vontade...não desistas nunca...um dia os ventos da mudança vão soprar
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