Segunda.
Acordo com o pé inchado. Desde que fiz a ruptura, o gajo queixa-se de grandes caminhadas. Ontem, na conversa com as companheiras de quarto, apercebi-me que num dia percorri a cidade inteira, excepto o Vaticano. Convidei as raparigas a ficar lá em casa, se quiserem aventurar-se por Portugal numa próxima viagem. Adoraram a ideia, talvez tenha visitas em breve.
Hoje foi um dia dedicado ao sagrado. Ou talvez não. O Luke voltou a fazer um excelente trabalho, tão bom que podia ficar no vVticano uma semana. No entanto, creio ter-me perdido nas explicações. Era capaz de casar com o rapaz, agora, já, sem pensar duas vezes. Não me liga nenhuma, não pergunta de onde venho, como faz com os outros turistas mas, ainda assim, paga-me um café de manhã: assim, sem conversas. Quem me conhece, sabe que isso é um grande turn on, para mim. Gosto de casos difíceis. Ok, provavelmente a esta hora devia estar a contar-vos o quão fantásticos são os frescos da capela cistina - é com c?, talvez não!* - mas, mais uma vez, quem me conhece sabe que, mais do que de monumentos, eu alimento-me do emoções. De pessoas, de histórias, de vida. Deixem-me já acabar com o suspense: a história não acaba bem. Pelo menos da minha perspectiva, ao contrário do que pensará a namorada do rapaz (sim, há uma namorada que ele mencionou casualmente, talvez por já estar escaldado de turistas assanhadas). O Luke não me pediu em casamento, não me disse que eu era a mulher que ele procurou a vida toda nem me pediu, com lágrimas nos olhos, para me mudar de vez para Itália. Mas no fim, de um grupo de 50, foi a mim que ele acompanhou até ao metro. "Luke" me! Uh, Jackpot!
Pergunta-me de onde sou, diz que sou molto bella - o rapaz já sabe que o charme italiano supera o inglês - e pergunta-me o nome. Diz-me que lhe pareço russa.
- You know what, Luke, i can be whatever you want... - beicinho esticado, grande marmelanço à porta do Vaticano e duas almas gémeas excomungadas e obrigadas a viver no inferno para todo o sempre. Sounds good to me, oh yeah!
Acordo com o pé inchado. Desde que fiz a ruptura, o gajo queixa-se de grandes caminhadas. Ontem, na conversa com as companheiras de quarto, apercebi-me que num dia percorri a cidade inteira, excepto o Vaticano. Convidei as raparigas a ficar lá em casa, se quiserem aventurar-se por Portugal numa próxima viagem. Adoraram a ideia, talvez tenha visitas em breve.
Hoje foi um dia dedicado ao sagrado. Ou talvez não. O Luke voltou a fazer um excelente trabalho, tão bom que podia ficar no vVticano uma semana. No entanto, creio ter-me perdido nas explicações. Era capaz de casar com o rapaz, agora, já, sem pensar duas vezes. Não me liga nenhuma, não pergunta de onde venho, como faz com os outros turistas mas, ainda assim, paga-me um café de manhã: assim, sem conversas. Quem me conhece, sabe que isso é um grande turn on, para mim. Gosto de casos difíceis. Ok, provavelmente a esta hora devia estar a contar-vos o quão fantásticos são os frescos da capela cistina - é com c?, talvez não!* - mas, mais uma vez, quem me conhece sabe que, mais do que de monumentos, eu alimento-me do emoções. De pessoas, de histórias, de vida. Deixem-me já acabar com o suspense: a história não acaba bem. Pelo menos da minha perspectiva, ao contrário do que pensará a namorada do rapaz (sim, há uma namorada que ele mencionou casualmente, talvez por já estar escaldado de turistas assanhadas). O Luke não me pediu em casamento, não me disse que eu era a mulher que ele procurou a vida toda nem me pediu, com lágrimas nos olhos, para me mudar de vez para Itália. Mas no fim, de um grupo de 50, foi a mim que ele acompanhou até ao metro. "Luke" me! Uh, Jackpot!
Pergunta-me de onde sou, diz que sou molto bella - o rapaz já sabe que o charme italiano supera o inglês - e pergunta-me o nome. Diz-me que lhe pareço russa.
- You know what, Luke, i can be whatever you want... - beicinho esticado, grande marmelanço à porta do Vaticano e duas almas gémeas excomungadas e obrigadas a viver no inferno para todo o sempre. Sounds good to me, oh yeah!
Ok, lembram-se que eu disse que a história não acabava bem, certo? Esta parte passou-se apenas na minha cabeça quando, na realidade, a conversa discorreu sobre o golfe, o Algarve, e outras coisas que tal. Separamo-nos com ele a recomendar meter-me num comboio para Florença amanhã, sugestão que devo aceitar, uma vez que as atracções turísticas de Roma estão vistas. E porque assim recordarei para todo o sempre Florença como a cidade onde fui com o Luke. Mesmo que, na verdade, só lá tenha ido por causa do Luke e o rapaz apenas siga viagem na minha cabeça. Ora!, se a tentação me apareceu em território sagrado, não é caso para me esquecer de um dia para o outro do moço. Right? Ma claro! Vou queimar todos os cartuchos Luke.
* É com S, Sistina.
1 comentário:
LOLLLLLLLLLLLLLLLL adorei o post :)
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