Eu quero acreditar que há qualquer coisa de artístico em mim. Qualquer coisa, vá. Um centímetro quadrado do meu corpo, que seja. Um quilinho dos meus cinquenta e quatro. Porque sim. Porque apesar do meu lado científico - estudado - e racional - herdado, sinto-me etérea, deslocada, tresloucada, ainda que presa a qualquer coisa. Ou que me falta qualquer coisa.
Não sei bem o porquê desta introdução, nem tampouco sei como me desenrascar para fazer a ligação entre o parágrafo anterior e aquilo que, hoje, me apetece partilhar com vocês. Por isso aqui vai: nu e cru.
Apetece-me ir para a próxima aula de dança com uns copos em cima. Tenho a sensação que, quando saio à noite e bebo umas vodkas pretas com sumo de limão, umas margaritas ou umas caipirinhas (e sim, tem noites que o «ou» se substitui por um «e») tudo em mim rola e rebola, mesmo que não haja música, quanto mais se ouvir uma notinha que seja. É por isso que fico parva, tolinha de todo, quando vou às aulas de dança a achar que sou a rainha do pedaço e reparo o quão pé de chumbo sou, no alto da minha sobriedade.
Posto isto, não sei se perceberam a relação entre a ideias, mas eu faço uma conclusão que, eventualmente, só serve para confundir ainda mais:
Todos os artistas consomem «substâncias» de qualquer género. Ninguém me tira isso da ideia. Ah, pois é.
Na realidade, nem como assim tantos. Mas na pressão de arranjar um nome (sim, não houve tempo para pensar que ia ter um blogue) foi este que me surgiu. Estúpido? 'Tou nem aí!
quinta-feira, 2 de maio de 2013
Reflectindo:
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Adorei :)
Enviar um comentário