domingo, 12 de junho de 2011

De Roma, com amor

Sábado.
Assim que pisei Roma fui recebida por uma parada gay. Parece que hoje foi um bom dia para aterrar, ou não estivesse a cidade convertida numa gigante discoteca. Não importa se és simpatizante da causa ou não: és obrigada a desfilar, dançar e levar os confetti nos cabelos. Para percorrer a rua onde fico, demoro 1 hora. Faz-se em 10 minutos. Mas sigo divertida. Tivesse eu vindo a Roma pela fama dos moços e estava tramada: hoje é só entre iguais. Não sou fã, gosto de homens. Por isso, é com espanto que recebo o primeiro piropo de alguém. Está claramente na manifestação obrigado: um polícia. A farda de carabineri não inibe os senhores de meter conversa com as mulheres. Ainda bem, gosto de gente atrevida. Além disso, fossem os polícias portugueses assim e eu já me tinha apaixonado por algum.
Quanto ao quarto, dificilmente se pode chamar de quarto. O hostel é de fugir. A verdade é que pouco importa quando sou recebida ainda na escada por um rapaz muito giro que sabe o meu nome. Gosto de serviços dedicados. Fica mesmo ao lado do Coliseu. Um monumento absolutamente arrebatador nas dimensões. Amanhã volto lá, para vê-lo sem grinaldas, serpentinas nem orgulhos gay. Mas gostei de ter tido uma primeira experiência numa versão inédita de disco.
O telemóvel, por enquanto, serve só para e-mails. Não dá para chamadas. Sem stress. Por aqui, não podia correr melhor!
Beijo!

1 comentário:

AP disse...

Bela recepção :)
E a estadia mesmo ao lado do Coliseu, maravilhosoooooooo :)