Foi o chamado «Belo dia»

Noite mal dormida, um acordar ansioso e, ainda de manhã, uma estreia.
Um almoço em casa de um anfitrião desconhecido mas no topo da simpatia, uma tarde quente, com ar de praia. A amiga de sempre e mais um conhecimento dos bons. Uma noite de verão, no bar habitual, copos leves, no limite do devido, e conversa deitada fora até às duas da manhã. Risos.
O dia de ontem foi rico em gente. Da que apetece.

Que se lixe.

Sei assim, à partida, que tenho a noite lixada. Mas por causas nobres, que venham mais noites sem dormir. Amanhã é outro dia.

Desgostos

Gostava de ser exímia e inequivocamente fantástica numa arte.

Missing

(My french kisser, my french lover)

Do lado de lá

Gostava de nos ver ao sol, peles morenas, passeando na cidade que deixou de ser minha para ser um pouco nossa. Olho as ruas e só nos vejo envolvidos em frio, embrunhados em nós, amêndoa amarga em uísque, marlboro com chesterfield. Encolhidos, recolhidos. E penso como seríamos com sangrias, sardinhas e calor. Como seríamos de manga curta e dias longos. Que esplanadas escolheríamos para nos beijarmos apaixonadamente e apreciar os belos fins-de-tarde lisboetas. Quem sabe, castelos. Penso em ti e imagino como seríamos se ainda fossemos. Se ainda pudessemos ser sandálias na calçada, mãos suadas, dadas, escolhendo os recantos para um mimo quente, mais quente do que a cidade, mais refrescante do que o vento que nos sopraria o Tejo, o Tejo que olharíamos, tons prata, versando simplesmente sobre os limites do horizonte que não vês, e que me contas, em segredo, não existem. Ando devagar pela cidade, passeio nos nossos museus. Fecho os olhos e sugo das conversas dos turistas o teu jeito de falar. Finjo que cada um deles és tu. Abro os olhos e desiludo. Mas descanso, olhando em direcção da zona onde rio e mar se imiscuem. Faz-me sorrir. Sei que, se pelo menos não houver limites, temos o mesmo horizonte. Ainda que o vejamos por lados opostos do mundo.

Um dia bom!

Mas só porque revi esta menina e a sua mãe. E que bom que foi almoçar com a sua mãe numa esplanada, na praia e sentir o calor, do sol ou do reencontro. E que bom que é ter amigos de verdade, daqueles que são alheios ao tempo e à distância, e que sempre, sempre, nos trazem o conforto de dias passados e o amor do presente.

Siempre me quedará

(E a propósito, sou a única pessoa da blogosfera que deixou de conseguir incorporar vídeos do YouTube?)

Continuo extremamente emocional. Eu não sei, mas dá-me a ideia de que o Mundo decidiu lembrar-me o passado. Ele é caixa de recordações, ele é telefonemas e conversas com pessoas que não falo há muito tempo, ele é reencontros com pessoas que quero abraçar muito, ele é músicas que fazem sorrir...

Será que é altura de balanço? É que eu nunca me esqueci como fui feliz no princípio dos meus 20, embora, honestamente, alguns episódios já estejam assim farruscos, essa sensação de que foram uns tempos excelentes, nunca a esqueci... feliz, ou infelizmente, até diários eu encontrei. Nem sei... se a criança me encontra aquilo, meu deus, tenho de chamar o INEM.

Fui feliz, de uma forma diferente da que sou feliz hoje. Sobretudo, fui louca, um pouco. Sempre com os meus dias de mãe em equilíbrio, que acredito que me impediram de tombar demais. E como conversava com uma grande e sábia amiga minha, temos histórias que nunca mais acabam... tantas, que nem parece que foram vividas em tão pouco tempo.

«Eu faço o que me apetece, com quem eu quero, aquilo que quero fazer.»

Não é defeito, é feitio. Esta não me sai da cabeça hoje.

Sou o que tu queres e não queres ter
aquilo que odeias e temes perder
e todas as coisas que possas dizer
não vão convencer

Estou a beber uma limonada

E a pensar que em Itália, os limões não são amargos e a bebida não leva açúcar. E que se compra em quiosques, como aqui se compram jornais. E que refrescam de uma forma espectacular enquanto torras o corpo, deitando conversa fora com um desconhecido qualquer.
Aiii, como tudo é mais doce, por lá! E como eu já queria estar lá!

Ontem abri uma caixa de recordações...

E hoje decido fazer as pazes com meio mundo. Que é como quem diz, crescer. Sinto-me bem.

Quando te revi, naquela noite...

... soube que isto era possível. E soube que no dia em que te contei o sonho, também tu te apaixonaste um pouco por mim. E agora? Sonhamos juntos? Se não quiseres, também podemos fazer amor.

Estou altamente sentimental.

Coisas que acontecem. Descubram que bonequinho «estou» eu:

Na trovoada vejo sempre a tua cara

Mas também a vejo todos os dias. Antes de adormecer.

Em cada 1000 clientes...

... 1 quer engordar, mas não é magro. Também não é gordo. É musculado e quer ser mais musculado. É aquilo que, genericamente, chamo :
- Ai-valha-me-deus-que-gajo-bom-que-eu-tenho-de-atender-agora-ai-jasus-que-morro-praqui!
Aconteceu hoje. Lindo de morrer. Fiquei corada e tudo! E olhem que não é fácil de eu corar.
Escusado será dizer que eu a esses mando despir. Caramba, pá! Uma pessoa farta-se de ver gente gordinha, quando chega um destes, tem de mandar despir.

P.S. - Esta foto roça um bocado a ordinarice, não? Ai deus, como o gajo me pôs!

Operação Stop

Estou a ficar pró nisto de me safar dos polícias. Nove da manhã, operação stop na primeira rotunda à saída de casa.

- Sr.ª condutora, os seus documentos e os da viatura.

- Ó senhor polícia, isto duas vezes de seguida... ninguém merece! Ainda há dias fui mandada parar...

- Ai sim? E foi autoada?!

- Não, isto anda tudo nos conformes. Chegar atrasada ao trabalho é que não é nada conforme...

- Ó minha senhora, há coisa melhor do que levar com um polícia logo pela manhã?

- Olhe, não sei... de manhã nunca me calhou...

- Vamos lá ver se arranjamos uma multinha, então.

Tudo conforme com os documentos.

- Eu avisei...

- Então e o triângulo e o colete?

Merda. Triângulo ok. Colete nem passado meia hora a tirar as tralhas todas da bagageira do carro.

- Eláh! Nunca vi tanta tralha junta...

- Senhor polícia, isto não é tralha, são dados altamente confidenciais dos meus clientes!

- Que faz a senhora?

- Sou dietista!

- Ah, bom... e esses comprimidos aí, são de dieta?

- Não senhor. São amostras de um estimulante sexual para mulheres.

- Eláh! Eláh! Empreste aí que eu meto-me já com o meu colega!

- Senhor polícia, leve umas quantas e meta-se mas é já com a sua mulher! Dizem que isso é um espectáculo!

No fim, zero de colete.

- Oh, diabo! Não me diga que vou ter de autoá-la?

- Olhe, força nisso. O colete, não encontro. - resignação total.

- Ó senhora, mas são sessenta euros...

- Ai que me mata já do coração!

- Pronto, pronto, arrume as tralhas no carro e não diga que vai daqui.

- Senhor polícia, então tome lá as amostras... e não diga que vai daqui!

Piscar de olho. Risotas. E um dia bem disposto. Espero resolver qualquer coisinha na vida do senhor!

Acho que não vou aguentar

Nem mais uma noite com pesadelos. Será que uma lobotomia resolvia?

«Ando ocupada a tentar fugir de ti»*

Se ao menos conseguisse viver sem dormir...
*Créditos aos Mesa (Cedo o meu lugar).

Às oito e meia já corria

Acho que fui movida pelo espírito do desporto. Esta coisa de passar os fins-de-semana a ver jogos de futsal motiva até o rabo mais preguiçoso...
Vamos ver quanto tempo aguento? Estão abertas as apostas!

Mãe, o avião não pára 15 minutos em França?

Lisboa - Veneza.
Veneza - Florença.
Florença - Roma.
Roma - Lisboa.
100% no teste de História e a promessa passa à acção.
A viagem já é nossa, por isso, de 9 a 19 de Agosto, aguardem episódios especiais de T2 para um e meio. De salientar que estas serão as nossas primeiras férias juntos. E que o Um nunca andou num avião. Mas lá que está nas nuvens com a compra, está!
(Luke, aguarda-me!)

Hoje conheci um casal extremamente interessante. Tinha de partilhar isto antes de dormir.

Regrets collect like old friends

E eu já tenho alguns regrets... Quero muito acreditar que este não vai ser mais um.

Falha minha ainda não ter colocado aqui uma das minhas músicas preferidas. Adorava poder voltar a vê-la. Não assim tão estupidamente, associo-a sempre a Sintra. Calor e chuva. Sabem o que vos digo? A mente é uma coisa poderosíssima. A minha, parece que já foi mais.

Overloaded.

T2 para um e meio: E é o fim da macacada!

O Um fez facebook. Não me disse.
O Um anda a conversar com uma miúda do 7ºano no facebook. Não me disse.
O Um pediu-a em namoro. Não me disse.
E de repente eu acho que tudo nele me foge ao controlo. Pelo menos ainda não se lembrou de mudar a password.

Que stress!

T2 para um e meio: Como é que sabem que o vosso menino já é um homem?

Torna-se num ser um pouco parvo.

Um: Mãe, mãe, olha o que eu consigo fazer...

Atira uma pipa ao ar - espero que saibam o que é - quase até ao tecto e apanha com a boca. Mastiga.

Coisa de mãe: achei que ia morrer engasgado. Pânico. Gritos. Coisa de mulher: achei uma parvoíce. Desprezo. Desdém.
Coisa de miúdo: fartou-se de rir com a minha cara de pânico. Gargalhadas. Rebolanço no chão. Coisa de homem: orgulho pela nova aquisição de coordenação motora. Inchaço. Poder.

Já vos disse que adoro rapazes? Ainda bem que não tive uma menina... ufa!

Nota - para o devido post necessitei de encontrar um termo técnico para a mestria. Não creio que existe. As mais parvas pesquisas no google («atirar amendoins ao ar e apanhar com a boca») não surtiram o efeito desejado. Assim sendo, as minhas desculpas pelo segundo post - não publicados através do meu tablet - sem imagem ilustrativa.

Vou dormir.

Há gente fantástica, se há!

Eu não sou rapariga de ter muitos amigos. Mas um ou outro que tenho... meu deus! Incansáveis.
Obrigada, B.
(Ainda gosto mais do blogspot, mas a sorte é que não demoro assim tanto a aprender!)

Quanto mais me apetece dar a volta ao mundo...

... mais artimanhas arranjo para ficar no mesmo lugar.
Já tenho o espaço.
Já tenho as chaves.
Já tenho o site.
Venham os clientes.
Sou oficialmente qualquer coisa parecida com uma empresária.
Desejem-me sorte. Tenho a certeza que se não mereço muito mais na vida, mereço um pouco de sorte.

P.S. - Esta edição da Volta ao Mundo é absolutamente imperdível.

Alguém pensou que era bluff?

Comprado no dia em que foi colocado à venda.

Fica o desabafo

Só para dizer que podia estar num Spa em Viseu, mas vou trabalhar. Se isto não é contribuir para o futuro do país, é medo de perder o emprego. Como estou mudada! Desde quando é que me tornei na miúda que troca um fim-de-semana de prazer por um de trabalho, não sei. Mas suspeito que surgiu após ver alguma notícia sobre os níveis de desemprego entre os jovens. Portugueses. Licenciados. Como queiram.

Posto isto, vou ali dar um olhinho no meu guarda-redes preferido, e zarpo para mais uma jornada.

E eu juro que pesquisei «Spa» no google imagens, e que isto foi o que obtive. É o Universo a compensar-me.
Obrigado, Senhor Jesus!

À espera do meu peito

Três anos passados sem te falar, e sei que já nem te conheço. Não tão estranhamente assim, hoje des(a)pontou em mim uma memória muito antiga. Acho que foi por estar a ouvir a Corinne Bailey Rae. Ou então foi o cansaço, a mente ainda me trai quando não estou alerta. Era noite quente de verão, mas isso pouco importa. Podia ser um dia chuvoso, já aprendi que o amor não tem relação com o boletim metereológico. Chega alheio a temperaturas. Sempre quente, sempre húmido. Naquela noite de Julho, esperávamos o táxi que me levaria a casa. Enquanto ele não chegava, olhavamos a rua. Tento recordar-me se estavamos em silêncio ou se trocámos palavras que entretanto perdi no tempo. Nada. Não registei esse pormenor. Tu abraçavas-me por trás e, estupidamente, tudo o que vejo de ti é o par de chinelos que trazias. Também sinto o teu cheiro, que depois dormiu comigo, prémio de um primeiro encontro ousado. Veio em mim a ternura desse abraço, senti-o, na verdade. Três anos passados, acreditas? Os teus braços no meu corpo. A moleza de um amor bem feito. E o peso do colar que comprei como amuleto.
Inadvertidamente, percebi nessa recordação como se manipula o amor. Oferece-se-lhe um colar. Só me apaixonei um par de vezes na vida. Nas duas, estreei um colar: o primeiro, perdeu-se na vida. O outro, anda perdido no mundo. Um dia arranjo um que não fuja do meu peito.

The Offspring: A provocar o mesmo entusiasmo desde 1998

Lá vou eu ao Rock in Rio! Nunca falhei um concerto em Portugal da minha banda preferida de adolescente. Não vai ser agora.

O prémio vai para...

Estou aqui a ver uma reportagem sobre o Bairro Alto, na Sic, eu que sou fã da zona e inúmeras vezes criticada por não gostar de sair para outro lado. E devo dizer que o prémio da frase mais engraçada e certeira da noite vai para o preto. Diz ele algo do género:
- Gosto disto porque a esta hora da noite ninguém tem futuro.
E é isto, o Bairro Alto.