... anche le ragazze fanno promesse da marinai!
Hoje é dia de embalar os tarecos! As semanas não deviam ser todas assim tão pequeninas?
Na realidade, nem como assim tantos. Mas na pressão de arranjar um nome (sim, não houve tempo para pensar que ia ter um blogue) foi este que me surgiu. Estúpido? 'Tou nem aí!
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Gigante!
Dizem os chineses que 2009 foi o ano da cabra. Para mim, foi um ano mais a dar para o macaco. Não necessariamente mau. Macaco, mesmo. Um ano «macaquinho do chinês», acho que é isso.
Foram 365 dias de voltas: voltas pelo mundo, voltas trocadas, voltas atrás, voltas sobre mim mesma, de costas voltadas. Não fiquei no mesmo lugar dois dias seguidos, só para descobrir que sou feita de uma fibra pouco resistente. Felizmente, sou matéria volátil. Choro, grito, desisto só para, no fim, preencher todo um volume. E me poder orgulhar de tê-lo feito sozinha, com o que tenho – pouco mais do que o corpo, nenhuma cabeça - por mim e sempre, sempre, para nós. Os que importamos.
Por isso, quando chega o ponto de bater com a porta ao ano, não tenho pena. Faço-o com vontade, sem olhar para trás. Anseio pelas doze badaladas, porque sei que, a partir de então, é oficial: sobrevivi. É que isto de nos entendermos é giro, mas dói que se farta. E eu... nem queria crescer! Mas já que aqui estou e tive de passar por tudo isso, entro em 2010 com dois metros de altura e cento e vinte quilos de peso: sou gigante e levo saltos altos. Entro em 2010 feliz, e não espero menos do que arrasar!
Foram 365 dias de voltas: voltas pelo mundo, voltas trocadas, voltas atrás, voltas sobre mim mesma, de costas voltadas. Não fiquei no mesmo lugar dois dias seguidos, só para descobrir que sou feita de uma fibra pouco resistente. Felizmente, sou matéria volátil. Choro, grito, desisto só para, no fim, preencher todo um volume. E me poder orgulhar de tê-lo feito sozinha, com o que tenho – pouco mais do que o corpo, nenhuma cabeça - por mim e sempre, sempre, para nós. Os que importamos.
Por isso, quando chega o ponto de bater com a porta ao ano, não tenho pena. Faço-o com vontade, sem olhar para trás. Anseio pelas doze badaladas, porque sei que, a partir de então, é oficial: sobrevivi. É que isto de nos entendermos é giro, mas dói que se farta. E eu... nem queria crescer! Mas já que aqui estou e tive de passar por tudo isso, entro em 2010 com dois metros de altura e cento e vinte quilos de peso: sou gigante e levo saltos altos. Entro em 2010 feliz, e não espero menos do que arrasar!
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Natal de bikini
Eu digo sempre que é para o próximo ano, que é mesmo para o próximo ano... pois bem:
Para o ano, vou festejar o Natal no hemisfério sul.
Está prometido.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Boas Festas
Natal. Dizem que é o dia do ano em que se junta a família. Para mim, é como fazer amor com hora marcada. É bom, mas falta-lhe o entusiasmo dos corpos que não se esperam. Reunir a família em dias inesperados tem um sabor inigualável, experimental e muito, muito mais sentimental.
Festa que vale a pena, para mim, é o Ano Novo. Ao contrário do Natal, não se celebra o passado, antes olha-se para o futuro. Com esperança de dias melhores, o peito fica cheio de força, de ideias, de desejos. Sentes-te livre para fazeres o que queres, arrancar o que há de pior em ti e transformares-te em algo melhor. Mas para o fazeres com inteligência, exige um balanço.
Mais perto das 12 badaladas, tornarei público a minha visão de 2009... se assim me apetecer!
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Tremeu!
Tinha de deixar aqui testemunhado o primeiro sismo que senti. Tive medo. Pois. Não sabia se a terra se estava a revoltar ou se era apenas um gang aciganado a assaltar-me a casa.
Ninguém disse que isto de morar sozinha era fácil. Mas já disse que adorava sentir um sismo. Ora aí tive a resposta.
Ninguém disse que isto de morar sozinha era fácil. Mas já disse que adorava sentir um sismo. Ora aí tive a resposta.
Está aberta a época oficial dos jantares de Natal
Há quem acredite nas suas próprias invenções. Ou talvez goste que o mundo seja como o idealizam. Ou simplesmente não consiga largar uma piada. Eu não sei.
O que sei é nem todas as pessoas receberiam bem a prenda de Natal que me deram. A coisa podia não correr bem. Mas tenho fair play. E, se tenho sentido de humor, reconheço-o nos outros, embora nem sempre seja rápida a perceber quando ele começa a ser inconveniente.
Do presente, recordarei as gargalhadas. E a possibilidade de comer pipocas.
Como conclusão, apraz-me dizer: não troco um amigo pela morte de um boato. Shall we go to the cinema?
P.S. - No jantar de Natal, fui oficialmente reconhecida como fã número um do homem que me faz rir à gargalhada com as suas piadas sem graça. Já aqui referi o senhor... o tal que tem o nome de esquilo, um programa de rádio e milhentos outros projectos giríssimos. E mais. Agora posso mandar-lhe mensagens madrugada dentro!
Digam lá, é ou não é Natal?
domingo, 13 de dezembro de 2009
T2 para um e meio: Natal dos hospitais
Ao fim de um tempo, convenço-me que tem de ser. Há que cumprir com as tradições, a bem do espírito natalício do rapaz. Hoje, construímos a árvore!
Começamos entusiasmados. Vamos ao armário, tiramos as três partes do pinheiro, as decorações e dirigimo-nos ao canto que sempre foi da árvore. Junto à janela.
Quando começamos a montá-la, damo-nos conta de uma baixa: a parte do meio do pinheiro não encaixa nas outras. Vamos à caixa das ferramentas, tentamos com o martelo, com uma lima, e nada. A árvore não colabora.
Penso. Qual seria o exemplo se desistíssemos do pinheiro só porque é deficiente? Isso mesmo: mau. Aos oito anos, absorve-se tudo, e rejeitar um pinheiro deficiente seria trágico para a cidadania futura do Um. Resumindo...
Este Natal, tenho um pinheiro amputado. Uma espécie de arbusto de Natal. Mas, por isso, rimos muito enquanto fizémos a árvore.
- «Temos um pinheiro anão», grita pela casa. «Temos um pinheiro deficiente», continua. «Temos um pinheiro esquisito».
E, de seguida, garante:
«É o pinheiro mais giro de todo o mundo!!!»
Missão cumprida. Nesta casa, não há preconceitos! No Natal, nem nunca.
Começamos entusiasmados. Vamos ao armário, tiramos as três partes do pinheiro, as decorações e dirigimo-nos ao canto que sempre foi da árvore. Junto à janela.
Quando começamos a montá-la, damo-nos conta de uma baixa: a parte do meio do pinheiro não encaixa nas outras. Vamos à caixa das ferramentas, tentamos com o martelo, com uma lima, e nada. A árvore não colabora.
Penso. Qual seria o exemplo se desistíssemos do pinheiro só porque é deficiente? Isso mesmo: mau. Aos oito anos, absorve-se tudo, e rejeitar um pinheiro deficiente seria trágico para a cidadania futura do Um. Resumindo...
Este Natal, tenho um pinheiro amputado. Uma espécie de arbusto de Natal. Mas, por isso, rimos muito enquanto fizémos a árvore.
- «Temos um pinheiro anão», grita pela casa. «Temos um pinheiro deficiente», continua. «Temos um pinheiro esquisito».
E, de seguida, garante:
«É o pinheiro mais giro de todo o mundo!!!»
Missão cumprida. Nesta casa, não há preconceitos! No Natal, nem nunca.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Desterrada
- Podias ser nova iorquina.
- E sou.
(Como gosta muito de dizer o Um: «Ihh, ca burro! Acreditou-se!»)
- Nota-se.
O melhor elogio de todos os tempos. Não sou, mas podia ser. Goood, I miss New York!!!
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Mas porque é que a gente não se encontra?
A melhor parte de não entenderes é dar-te a possibilidade de (só) sentires.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
2010 é ano de aprender!
Pai Natal, o meu presente eu quero que sejaaaaaaaa (não, não é A Minha Agenda, embora também ensinasse muita coisa)
1 - workshop de escrita criativa (o desejo mais antigo)
2 - workshop na oficina da roupa (uma curiosidade e vontade de fazer trapinhos... Project Runaway's fault!)
3 - workshop de cozinha (pura necessidade! ah, e pode ser de comidas rápidas, nada de coisas rococós!!!)
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
24 frames e faço um segundo
Recordo o passado por frames, como se fossem momentos estáticos. Nem sequer sei se o conjunto que guardo na cabeça faria sentido, se juntasse frame a frame. Sei sim que, quando me decido a fazê-lo, dão uma espécie de «qualquer coisa».
Escolha-se um momento especial por ano e, aos 25 anos, o filme da minha vida já tem um segundo completo. Reflectindo...
Não seria musical, mas teria banda sonora.
Quando o som surge, é sempre num momento pertinente. Porque às vezes exigo silêncio, quando a música me dói. E às vezes exigo uma orquestra inteira. Sempre que a música me emociona.
Teria monotonia, mas seria a cores.
Porque cor é luz, e eu gosto de luz. Mesmo na noite, quero luz. Preciso de absorver o brilho das pessoas para conseguir reflectir o meu próprio brilho.
Teria sensualidade, mas não seria um filme de amor.
Do conjunto de 24 frames, sobrariam momentos de desamor propositado e de desencontros calculados, embora também se encontrem momentos que provocariam suspiros aos espectadores mais apaixonados.
Teria acção. Dançada.
Porque há muita luta, mas sempre com movimentos bonitos, à procura do passo certo, firme e decisivo. Porque às vezes ando para a frente e outras ando para trás mas se estou num sítio é, essencialmente, porque o quero.
Tem gargalhadas espontâneas. Tem sal na boca. Tem pernas e pele. Tem o mar mais azul. Tem cobertores e almofadas. Tem dança. Tem bocejos. Tem abraços e chuchas. Tem regressos. Tem uma casa. Tem pessoas. Tem um primeiro colo. Tem um beijo. Tem ervas junto ao rio. Tem um jantar. Tem pedaladas de bicicleta. Tem suor partilhado. Tem línguas. Tem um copo na mão. Tem sorrisos, muitos sorrisos, de muitos jeitos. Tem letras num papel. Tem um labirinto. Tem um jardim. Tem um hotel e um carro à porta.
Tenho 24 frames e um segundo completo de filme de vida. Já perto do final do ano encontrei o primeiro frame do próximo segundo.
Mas ainda posso mudar de opinião ao longo destes últimos dias de 2009. Espero bem que não.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Compulsivamente Mayer Hawthorne
O amor aconteceu, mais uma vez, no meu sofá, naquilo que foi a revisão número 100 do filme que sempre limpa o pó ao meu (fraco) espírito natalício.
E depois foi isto: Senhoras e senhores, tenho muito prazer em apresentar-vos o homem que me vai acompanhar no mp3 nos próximos tempos.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Amor em tempos de crise
Uma notícia curiosa, sem dúvida. Deixo aqui o top10 das razões porque traem os homens (afirmadas pelos próprios):
1. Para se sentirem amados
2. Pela excitação
3. Vida familiar instável
4. Para escapar à rotina
5. Para alimentar o ego
6. Para evitar um divórcio dispendioso
7. Para ser o centro das atenções de alguém
8. Porque têm direito a ter um caso
9. Porque tiveram a oportunidade
10. Pela pressão dos colegas
1. Para se sentirem amados
2. Pela excitação
3. Vida familiar instável
4. Para escapar à rotina
5. Para alimentar o ego
6. Para evitar um divórcio dispendioso
7. Para ser o centro das atenções de alguém
8. Porque têm direito a ter um caso
9. Porque tiveram a oportunidade
10. Pela pressão dos colegas
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Livro
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