domingo, 11 de dezembro de 2011

É. Talvez se misturem....

... talvez se confundam. Mas como te chego se as palavras não me chegam? Diz-me: como te explico a grandeza da falta se nem o dicionário me ajuda? Não há fidelidade na tradução. Na verdade, também já não as há nas minhas acções. Sussurro desculpas. (Desculpa.) Embora seja essa traição o meu maior castigo. Cada movimento lembrando-me que já nem sequer sei fingir o amor. Não sei que faça, agora. Logo eu, que só sabia fingir o amor.

(Se fosse fácil como nos filmes tocava-te à campaínha. Ou esperava-te no parque, à chuva. Se fosse fácil como nos filmes beijava-te e havia música. Tinha ao menos uma fotografia e bebiamos cafés em copos gigantes. Apontava para a timeline e dizia-te:
 - Não percamos mais tempo. Os segundos passam e Fevereiro está quase a ditar os créditos finais.
Mas não é fácil. Embora estranhamente eu me sinta num filme.)

1 comentário:

AP disse...

MARAVILHOSOOOOOOOOOOOOOOOO.
Beijinhos