segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

E é assim:

Eles escolhem-me. Eles apanham-me.

"Criar novas criaturas, misturando partes de outras ou sentir como amigos íntimos gente que nem sequer conhecemos e até me entusiasma sonhar com pessoas com quem nunca estive nem de perto nem de longe mas que no sonho fazem parte da minha vida de uma forma muito íntima. E até penso por vezes que violamos com os nossos sonhos: violamos a intimidade, violamos a linguagem com que nos expressamos, violamos essa imagem como nos apetece.
Quantas vezes tive sexo com pessoas em sonhos e no dia seguinte nem me atrevia a cumprimentá-las, pensando que se notaria nos «bons dias» as «boas noites que passámos».".

Albert Espinosa, Tudo o que poderíamos ter sido tu e eu se não fossemos tu e eu