
Ou pelo menos eu quero acreditar que sim...
Na realidade, nem como assim tantos. Mas na pressão de arranjar um nome (sim, não houve tempo para pensar que ia ter um blogue) foi este que me surgiu. Estúpido? 'Tou nem aí!
Rock and Roll... foi o que senti ontem. Soprar num balão, duas horas depois de tentares convencer a acidentada a assinar um acordo amigável, e no visor aparecer um número que te põe imediatamente sóbria: 0,91. Entrar num carro da polícia e perceberes que afinal não estás assim tão sóbria, e que os senhores agentes têm uma paciência de santos... e que por detrás da autoridade, há uma pinguinha de sangue que corre naquelas veias. E visitar as instalações da PSP, querer ver tudo e saber se há celas. E entrar no hospital escoltada por dois agentes. Ser olhada de lado pelas pessoas supostamente doentes das urgências. Fazer a contraprova, e porque não uns RX's que a coisa está a ficar dorida. Ter um pequeno arranjo a fazer no pescoço, e seguir viagem, apaixonada. E o meu namorado que nunca mais me vem buscar num Twingo azul.
Carlos Ruiz Zafón em O Jogo do Anjo.
Um livro que gostava de ter debaixo da árvore de Natal. (Vá lá, ainda têm 24 horas para irem comprá-lo! Hihi)
E porque raio estou com esta merda na cabeça?
Aqui estou eu, numa sexta-feira à noite, em casa, no sofá, a ver um concurso de talentos (Shame on me, I know! Detesto desapontar os meus fãs, mas esta tem sido a minha realidade nos últimos... hum... dias? semanas? Não, MESES!).
Hoje vi o arco-íris. Do mais perfeito que já tinha visto. Com as 7 cores muito bem definidas... em harmonia. Ali, à minha frente, pareceu-me mesmo possível chegar até ele: tocar, escalar ou simplesmente abraçar. E no fim, levar o pote de ouro, porque não?
Não sou daquelas pessoas que tem medo de envelhecer. In fact, duvido que algum dia vá deixar de comemorar os meus anos (a minha vida!!!) com a mesma alegria. Apesar dos avisos de que esta alegria não durará para sempre. Duvido. Gosto de fazer anos. Sentir que me celebro e que sei mais do que há um ano.
Conduzir: o prazer da liberdade. Percorrer quilómetros e sentir que a paisagem nos escapa aos olhos. Porque não nos pertence. Movermo-nos com conforto. E a cantar. Reflectir.
Tu crois que le monde est à toi
A palavra de ordem é: Recomeçar.
Num estado meio adormecido, começou a vir-me à cabeça: "When I was younger, so much younger than today, I never needed anybody's help in any way."
Quando eu vou cantar, você não deixa
Inveja é o desejo por atributos, posses, status, habilidades de outra pessoa gerando um sentimento tão grande de egocentrismo que renegue as virtudes alheias, somente acentuando os defeitos. Não é necessariamente associada a um objecto: a sua característica mais típica é a comparação desfavorável do status de uma pessoa em relação à outra.
Às vezes sentes-te o Mundo, noutras sabes que estás no Mundo. Às vezes o chão foge e noutras, o chão é um prolongamento do teu corpo. Pensas que não pensas e não pensas no que pensas… mas pensas. Não vês o caminho ou és o caminho. Andas, viajas e sonhas. E voltas ao mundo… e sentes-te no Mundo. Estás no Mundo. Cheia de tudo e cheia de nada. Corres e travas ou páras e agitas-te com impaciência. Vais e voltas: palmilhas o corredor umas boas dezenas de vezes. Vês que a vida é aqui, é ali, é onde quiseres. E lembras-te, “tenho de parar com as filosofias”. A vida é hoje, mas deitas-te - até amanhã.
(Desculpa a espécie de plágio, Margarida, mas não resisti!)
Depois de muitas manifestações acerca da minha falta de carinho com o blogue, levanto um pouco da ponta do véu do que anda a ser a minha vida.
Eu sei que o blogue tem andando meio parado, apesar da minha promessa de mantê-lo vivo. Eu sei. Não há desculpas, porque a verdade é esta: tenho andado com alguma falta de ideias. A acrescentar, o facto de estar de férias. Não aqui, neste paraíso, mas no meu paraíso. E eu adoro férias inesperadas. Descobri agora. Venham mais.
Porque a luta não tem um lado certo. Porque o meio termo é sempre o mais seguro. Porque a paixão está sempre associada ao excesso. Porque mudar é melhor do que morrer pelo que já não se acredita. Porque o amor nem sempre vence, mas sabe sempre bem. Porque experimentar é o verbo que nos faz dar passinhos. Porque não há forma certa de amar. Porque quem nos dá a mão nem sempre é nosso amigo. Porque a vida pode ser muito divertida. Porque as soluções estão sempre debaixo do nosso nariz. Porque o futuro tem de ser salvaguardado.

Vai já comprar...